Papoilas Portuguesas

Papoilas Portuguesas
Lusos - Grupo de individuos com grau de utopia elevado

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Smell
















Ontem na viagem de regresso de avião, passei por uma experiência que já não passava desde que vi o filme “Jurassic Park” há alguns anos, quando no cinema se sentou ao meu lado um indivíduo que cheirava pior que os dinossauros. Pois é, mas ontem quando depois de entrar no avião me dirigia ao meu lugar, eis que sou desagradavelmente fulminado por um cheiro a suor de intensidade 8 na escala de Catinga (é sabido que o grau 10 é capaz de por um elefante a dormir a uma distancia de 30 metros). O “presente perfumado” era proveniente dos sovacos de um indivíduo sentado no lugar imediatamente ao lado do meu. Estonteado, apenas consegui deixar-me cair para o meu lugar. Após este primeiro embate, tal qual uma direita certeira aplicada ao meu nariz que quase me fez ficar nocaute, consegui resistir pois como é sabido o ser humano tem a capacidade de se adaptar às circunstâncias. Particularmente o nariz humano tem essa capacidade de adaptação, característica que já salvou muitos casamentos e relacionamentos. Após me ter sentado no meu lugar e tendo já o meu nariz desligado todos os sensores e colocado estrategicamente em “modo de voo”, eis que surge novo golpe, tal qual segundo assalto de combate de boxe. O individuo aproveitou o inicio do voo para se descalçar, ao que imediatamente um segundo cheiro nauseabundo se libertou para o ambiente, agora o conhecido “Chulé” atacou tal qual gás mostarda nas trincheiras. Pela intensidade do fedor o indivíduo não devia mudar de meias desde o exame da 4ª classe. Aqui a minha capacidade de resposta foi quase nula. Entalado entre o indivíduo e a janela do avião, nem sequer consegui fazer uma retirada estratégica para o WC do avião. Mordi a língua com força, tentando que a dor me distraísse do ataque letal. Depois num ultimo esforço de sobrevivência, lembrei-me de colocar aquelas mascaras que caiem “em caso de despressurização”, mas por muito furiosamente que tenta-se puxa-las elas não saiam. Enfim o costume. Estas coisas nunca funcionam quando há verdadeiras situações de emergência !!...

4 comentários:

  1. Uma expressão que até põe os cabelos em pé: PAPOILAS SALTITANTES;)

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  2. Pois é mesmo para por António! Um abraço

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  3. Que horror :o Livra, espero nunca ter um azar desses...

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  4. Pois é AnOrangeWitch, nunca se sabe, pode acontecer a todos...
    Abraço

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