Papoilas Portuguesas

Papoilas Portuguesas
Lusos - Grupo de individuos com grau de utopia elevado

domingo, 31 de julho de 2011

Dá…gong









Afinal parece que existe um agência de notação financeira muito mais credível que as aldrabonas Moody´s, Fitch ou Standard & Poor´s. De seu nome Dagong e de origem chinesa, esta eficiente agência informou que “A actual situação de crise em Portugal é uma oportunidade para os investidores chineses, que poderão ajudar à resolução dos problemas financeiros de muitas empresas nacionais” e numa demonstração de conhecimento financeiro a todos os títulos louvável, afirmou ainda “o problema de Portugal é ter acumulado muita dívida ao longo dos anos, mas em termos do ambiente e do crescimento económicos, a situação não é assim tão má". Mas esta gente pelos vistos é mesmo conhecedora, pois atribui a responsabilidade pela actual situação portuguesa, às "inapropriadas notas dadas, pelas outras agências de avaliação de crédito internacionais". Pois não sei se isto dá Gong mas que dá Gozo, dá!...


terça-feira, 26 de julho de 2011

Carecas há muitos…


Todos nos lembramos daquele filme português antigo, em que o Vasco Santana berra em pleno Jardim Zoológico “Chapéus há muitos”. O hábito dos chapéus parece ter caído em desuso, o que faz com que as qualidades capilares de cada um fiquem há mais expostas. Qualidades capilares ou a falta delas, como é o caso dos simpáticos carecas. Os carecas são uma espécie em vias de extinção, porque os recentes avanços na área dos implantes capilares e a actual sofisticação das próteses capilares (capachinhos, cabeleiras etc) faz com que encontrar um careca seja hoje em dia mais difícil, que encontrar uma farmácia de serviço ao domingo. É claro que não me refiro a essa mariquice que é o rapar o cabelo com máquina zero ou navalha. Considero isso até uma provocação para com os verdadeiros carecas. Uma coisa tipo “estás a ver careca, eu tenho cabelo mas apetece-me rapar só para chatear”,ou mesmo “tu não podes rapar o cabelo como eu, porque te falta a matéria-prima”. Há no entanto uma classe de carecas que está a crescer a olhos vivos. Os carecas monetários! Ou seja aqueles que passam “cheques carecas”. Sei isto, porque este fim-de-semana, como não tinha nada melhor para fazer, dediquei-me à leitura dessa interessantíssima pérola da literatura contemporânea que é o “Boletim Estatístico do Banco de Portugal”. Da leitura e interpretação cuidada deste potencial candidato a Booker Prize, ficamos a saber que o número de cheques carecas registou em Junho o valor mais alto do último ano e meio. Em média, três em cada quatro cheques devolvidos são-no por não haver dinheiro da conta. Foi assim ao longo de 2010 e a tendência manteve-se no primeiro semestre deste ano. De Janeiro a Junho foram devolvidos 239 400 cheques por falta de provisão, o que dá uma média de 1330 por dia. Só por causa dos cheques carecas ficaram por pagar 710 milhões de euros. Pois é caso para dizer como o outro “Carecas há muitos!”

domingo, 24 de julho de 2011

Trágicos 27





















Parece uma maldição, mas será no mínimo uma coincidência!... O que têm em comum Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Kobain e Amy Winehouse? Além de extremamente talentosos, geniais mesmo e sem dúvida excessivos nas vidas, todos eles morreram aos 27 anos. Misteriosa idade esta, que leva algumas das mais geniais estrelas da música moderna. Em 1970 com 27 anos, o génio da guitarra Jimi Hendrix engasgou-se no próprio vómito num hotel londrino, depois de misturar vinho e drogas. Seguiram-se Janis Joplin, também em 1970, e também com 27 anos, que terá sucumbido a uma overdose de heroína. Também o líder dos The Doors, Jim Morrison com 27 anos, morreu numa banheira, em 1971, em Paris, e, em 1994, Kurt Cobain, matou-se com um tiro. Ontem Amy entrou para esta malograda lista. Aos 27 anos uma das mais talentosas cantoras da actualidade deixa-nos com a sensação que ainda teria muito mais para nos dar. Até Sempre Amy, Finalmente Rehab!


Da Weasel - Toque-Toque

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Chinelo não!...


















Na Católica é que é! Lá o pessoal não brinca. Queriam ir para as aulas depois de dar um mergulhito na praia? Queriam?... Então têm que passar primeiro por casa e calçar as botas ou os sapatinhos de vela e vestir umas calças. Isto porque o Conselho Académico da Universidade Católica aprovou orientações sobre "modos de trajar" e apresentação. Ou seja, na pratica orientações sobre o que alunos, funcionários e professores devem vestir no campus. Nada de chinelos, ou camisolinhas de alças nem calções. Parece-nos no entanto que esta medida contradiz as recentes orientações do governo. Recentemente a ministra do ambiente, não aconselhou a abolição da gravata no seu ministério, com o argumento da poupança energética? Então se usarem chinelos e calções não se poupa mais energia ainda?!... Ok poupar sim, mas não na católica.

domingo, 17 de julho de 2011

Aníbal… Mudasti!
















Anibal amigo! O que se passa contigo? Não andarás a exagerar nas doses de Nestea (ou de outro chá qualquer)? É que já não te reconhecemos. As tuas afirmações transfiguram-se de dia para dia, o que não augura nada de bom para o futuro. Já recentemente nos tinhas surpreendido quando afirmaste “as decisões das agências de rating norte-americanas são uma ameaça à estabilidade da economia europeia e a descida de rating português executada pela agência Moody’s é escandalosa”. Ficámos deveras surpreendido contigo, pois ainda há cerca de um ano, tinhas dito “Aqueles que insultam os mercados estão a prejudicar seriamente o país” e na altura disseste mais, “não vale a pena recriminar as agências de rating, o que nós devemos fazer é o nosso trabalho para depender cada vez menos das necessidades de financiamento externo”. Mas agora foi demais! Tu que sempre defendeste um Euro forte, terás mesmo dito "gostaria que o euro fosse mais fraco para que os países da Zona Euro fossem mais competitivos"? Amigo Aníbal… Tu Mudasti!

sábado, 16 de julho de 2011

À noite no Convento





















Muita gente visita o convento de Mafra durante o dia, e passa pelos fantásticos espaços como a farmácia, o hospital, a capela do rei e a incrível biblioteca. Mas neste caso uma visita nocturna dá-nos uma perspectiva diferente. Ainda mais, porque passou por espaços alternativos como a cúpula, o topo da cobertura, as escadas em caracol e os carrilhões. O convento, mandado edificar por D. João V em 1711, em estilo barroco português, tornou-se mundialmente conhecido pelo facto de ter servido de inspiração a José Saramago para o livro “Memorial do Convento”. Dizem os Hermanos Saraivas do burgo, que foi construído para cumprir uma promessa do rei, caso tivesse um descendente para ocupar o trono. Foi no entanto posteriormente ocupado pelos Franciscanos que desenvolveram a farmácia e a enfermaria, e ainda mais posteriormente pelos Dominicanos desenvolveram a biblioteca. Não sei se devido ao carácter místico e misterioso da visita, se devido à falta de oxigenação no cérebro, quando subia e descia centenas de degraus em pedra, mas enquanto me agarrava ao corrimão em ferro tive uma ideia genial. Porque não desmantelar estes velhos monumentos históricos que temos e vender pedra por pedra (devidamente autenticada e certificada) a bom preço a americanos, chineses e russos ricos? Além de fazer bom dinheiro, ainda libertávamos novos espaços para construir centros comerciais. Não digam que assim não dava para pagar a divida!!!...


quinta-feira, 14 de julho de 2011

I’m not in the mood for Moody's






















Já sabemos que na terça-feira a Moody’s cortou em quatro níveis o "rating" de Portugal de Baa1 para Ba2, colocando a dívida do país na categoria de "lixo" (junk). Mas a pergunta que se põe é, afinal o que é esta coisa da Moody’s? Que poder sublime é este de nos considerar lixo? A nós, um país quase com 900 anos. Esta Moody’s aparece disfarçada com as pomposas designações de “agência de notação financeira” ou “agência de notas de crédito" ou "agência de rating”, ou “empresa de rating”, ou “empresa especializada em classificação de risco de crédito”, ou “agência de classificação de risco”, ou “agência classificadora de risco de crédito”, ou “agência de análise de risco”, ou “agência de avaliação de risco de crédito”, ou “agência avaliadora de risco”, ou “agência de notação de risco” ou ainda simplesmente “agência de risco”. E segundo os inúmeros comentadores de economia, que nestes dias têm poluído a comunicação social, isto quer dizer uma entidade que avalia, atribui notas (ou notação) e classifica países ou empresas segundo uma nota de risco, a qual expressa o grau de risco, de que essas empresas ou países não paguem suas dívidas num prazo fixado. E o mais escandaloso é que a Moody’s ainda é paga para isso por solicitação das ditas empresas ou dos estados!... Gostaram da explicação?! Nós também não! Até porque, nos parece uma explicação errada. Na realidade e tendo em conta a actuação desta agencia nos últimos tempos, reflectindo-se nas classificações que tem atribuído recentemente, parece-nos que na realidade Moody’s vem do inglês “Mood”, que quer dizer “disposição”. E existem mesmo algumas expressões em inglês, que se adequam mais à actuação da Mood (ou Moody’s) ultimamente, como sejam:

bad mood - estar de mau humor
drinking mood - estar com vontade de beber, estar com disposição para beber
to be in a mood – estar com os azeites, mau humor, má disposição
mood disorder – avaliação psicológica relativa a doença bipolar
mood swing – mudança brusca de humor

Por aqui se conclui que afinal “Moody’s” reflecte esta instabilidade de humor ou de disposição (que até pode depender da quantidade de álcool ingerido) ou mesmo uma tendência bipolar para actuar e não uma qualquer análise objectiva da capacidade económica de um estado ou empresa para pagar uma divida. A proposito moody's... "I´m not in the mood!"





segunda-feira, 11 de julho de 2011

Subinddddoooooo……..

















Lá vamos nós outra vez. Quando tudo parecia apontar para uma descida dos preços dos combustíveis, eis que hoje somos de novo surpreendidos com a subida dos preços da gasolina e gasóleo. Dizem eles, que “influenciados pela subida do custo do petróleo nos mercados internacionais”, mas nós achamos que foi por causa da alteração de rating da economia Portuguesa. Pelo menos, seria um argumento novo para aumentar os preços, uma vez que todos os outros já estão esgotados! Mas o que é certo é que a Galp actualizou o preço de referência do litro de gasóleo em dois cêntimos, passando agora a custar, em média, 1,39 euros, enquanto o preço da gasolina subiu três cêntimos para 1,59 euros. A Cepsa, aumentou o preço do gasóleo ficando agora a custar 1,59 euros. Enquanto a subida do litro de gasolina foi de três cêntimos, fixando-se hoje, em média, a 1,39 euros. Na Repsol, a gasolina aumentou dois cêntimos, enquanto o gasóleo subiu 1,5 cêntimos, respectivamente, com cada litro a passar a custar 1,39 euros. Na BP acho que vamos ter que esperar por amanhã para podermos passar a pagar mais…

domingo, 10 de julho de 2011

Hortas em Guimarães

















Um excelente exemplo, este de Hortas comunitárias em Guimarães. Em tempo de crise, o aproveitamento de espaços para a exploração de hortas só traz benefícios para a população. Além dos benefícios para a economia, claro. Também em termos de saúde é sabido que as actividades no exterior são benéficas, já para não falar dos aspectos psíquicos e emocionais. Então aqui fica o apelo, Câmaras municipais do país promovam a conversão de espaços desqualificados ou baldios em Hortas Comunitárias, os custos são mínimos e os benefícios são máximos!...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sugestão para um trabalho científico, tipo tese de Doutoramento: “O papel do Facebook na quebra de produtividade nacional e sua relação com a crise financeira Portuguesa”
















Hoje lançamo-nos aqui com um tema de fundo e com o maior título que já aqui postamos “O papel do Facebook na quebra de produtividade nacional e sua relação com a crise financeira Portuguesa”. Efectivamente ainda ninguém estudou verdadeiramente o papel do Facebook e de outras redes sociais na crise financeira em Portugal. Isto porque ultimamente, não há empresa onde nos desloquemos nas nossas actividades pessoais ou profissionais, onde o funcionário ou funcionária não esteja a dar mais atenção ao Facebook, do que a nós. E se isso é assim quando estamos presentes, imagine-se quando não estamos. O cúmulo aconteceu numa recente consulta médica que tive. Após ter entrado no gabinete, o médico mandou-me sentar. Virado para mim e com o PC à sua frente, mas do qual eu apenas via a parte posterior (aquela zona interessantíssima onde se ligam os cabos do rato, impressora, monitor e outros periféricos). O médico, foi-me fazendo perguntas ao mesmo tempo que ia fazendo clics com o rato. No inicio achei super eficiente, pois pensei estar a preencher alguma ficha médica no sistema informático. Mas comecei a achar estranho, quando apesar de já ter dado todas as minhas informações, os clics continuavam. Pensei, bom, ele deve-me estar a fazer um teste qualquer em tempo real e está a registar no sistema a resposta do meu metabolismo. Clic, clic continuava o indivíduo, com o dedo nervoso, de vez em quando escrevia alguma coisa. Nessa altura, já tinha achado eficiência do sistema a mais. A desconfiança já se me tinha instalado. Por fim a consulta acabou, despedi-me e junto á porta antes de sair, deitei uma olhadela de soslaio ao PC e verifiquei que afinal o sistema de saúde era o Facebook. Ao que consta ainda não se conhece nenhuma aplicação médica nesta rede social. Pensei, então até os médicos já estão facebookados!!!. Imagine-se se fosse numa intervenção cirúrgica. Ó doutor já pode aplicar o bisturi! Agora não, enfermeira Marieta que encontrei um amigo que não via há anos!!... Pois por isso, nós aqui no Papoilas achamos que se devia estudar a influência do Facebook na eficiência produtiva em Portugal. É um tema que ainda ninguém deu a devida importância. Bom, agora tenho que terminar, pois tenho uma amiga a dar-me toques no Twitter...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A maldição dos estádios














Agora já não há dúvidas! Depois de se verificar a decisão da Assembleia Municipal de Leiria de colocar à venda o estádio Magalhães Pessoa em Leiria, temos a certeza que existe mesmo uma maldição, que caiu sobre os estádios construídos para o Euro 2004. Relembremos que 10 estádios foram construídos para o evento. Luz, Dragão, Alvalade, Bessa, Coimbra, Faro, Leiria, Aveiro, Braga e Guimarães. Ora vejamos. O Estádio de Faro pouco depois de nascer, viu o Farense a desaparecer do futebol profissional, pelo que poucos jogos (ou até mesmo outros eventos) se realizaram neste recinto. A maldição deste estádio vai tão longe, que outros clubes algarvios, como o Olhanense e o Portimonense, se recusam a jogar neste recinto. O mesmo aconteceu ao estádio do Bessa, que pouco depois de ser remodelado, viu o Boavista também desaparecer do espectro do futebol profissional. Também o estádio de Aveiro viu o Beira-mar descer de divisão e recentemente são mesmo muitas as vozes na cidade, que defendem a demolição do estádio. O estádio de Leiria também viu o seu clube a descer de divisão (apesar de posteriormente ter subido) mas vê agora a Assembleia Municipal vender o estádio. Continuando, o estádio de Guimarães, também pouco depois de ter nascido, viu o seu clube (Vitória de Guimarães) descer de divisão, apesar de também neste caso posteriormente ter voltado a subir. O seu vizinho, o estádio de Braga, apesar de ter recebido vários prémios de arquitectura e de ser um dos estádios mais impressionantes do mundo, não é consensual por parte dos adeptos do Sporting de Braga, que acham o estádio desconfortável e pouco acolhedor! Em Coimbra, a Académica teima em ficar todos os anos nos ultimos lugares da tabela. Mais a sul, o novo estádio do Sporting arca com a maldição de nunca ter visto o Sporting campeão e de neste caso desconfiamos que a maldição é mais forte e parece ter-se abatido sobre todo o clube. Restam os estádios da luz e do Dragão. Estes arcam com uma estranha maldição que faz com que em todos os jogos entre estes dois clubes, se verificarem estranhas intempéries e caiam enigmáticas chuvadas de… bolas de golfe!


terça-feira, 5 de julho de 2011

Nobre! Mon AMI...






















E já está! O deputado mais rápido de que há memória no parlamento português, abandonou funções. Depois da tentativa falhada de se tornar presidente da Assembleia da República, Fernando Nobre garantiu que se manteria como deputado enquanto entendesse que a sua participação fosse "útil ao país", mas acabou por renunciar ao mandato. O que nos faz concluir que se considerou inútil. Na realidade Nobre ainda assistiu a duas sessões plenárias: a que chumbou o seu nome para presidente do Parlamento e a que elegeu Assunção Esteves para o mesmo cargo. Depois disso nunca mais se viu. E assim termina mais um episódio triste da política portuguesa, onde não só os políticos profissionais ficaram mal na fotografia, mas neste triste caso, também foi dada uma machadada fatal nos que acreditavam nos “independentes” na política.


domingo, 3 de julho de 2011

Alface hall



Para quem gosta de espaços informais, é indispensável conhecer o hostel "Alface Hall". Situado ao cimo da Rua do Norte no bairro Alto em Lisboa. Se precisarem de pernoitar em Lisboa e não tiverem muito dinheiro para gastar, este é sem dúvida o lugar ideal. Mas não só. Também se depois de um dia de trabalho quiserem ir beber um copo num sítio descomprometido mas acolhedor e “com alma”, este é o lugar. Nós apreciámos a morangoska tem tomámos num final de tarde, feita com morangos verdadeiros esmagados e com muito entusiamo!...



sexta-feira, 1 de julho de 2011

Imposto extraordinário







O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou ontem na abertura do debate do programa do governo na Assembleia da República, uma contribuição especial para o ajustamento orçamental, em sede de IRS. Esta será equivalente a 50 por cento do valor do subsídio de Natal que acresce ao salário mínimo nacional. Alguém se apressou a chamar a isto “Imposto Extraordinário”.
Mas extraordinário porquê? Segundo o dicionário da Porto Editora, a palavra extraordinário poderá ter 7 interpretações, sendo elas:

fora do ordinário;
excepcional;
raro ou invulgar;
que causa admiração;
insólito ou estranho;
muito grande ou excessivo;
que não é obrigatório;

Ora não nos parece que nenhum destes adjectivos se aplique a este imposto, senão vejamos.

Fora do ordinário não é com certeza. Antes pelo contrário um imposto que se prepara para “tirar” as prendas das criancinhas no Natal, ou para degradar substancialmente e ceia natalícia parece-nos algo bem ordinário, pornográfico mesmo!

Excepcional, também não será. Pois basta falar com algumas das famílias carenciadas, que vão ver reduzida uma das hipóteses que tinham durante o ano para equilibrar as finanças familiares, para ver que para elas, esta imposto será tudo menos excepcional.

Raro ou Invulgar, também não é de certeza. Pois do modo que se encontra a situação económico-financeira dos país, percebermos que este tido de impostos se vai tornar muito frequente e vulgar. Provavelmente passaremos a ter tributações deste tipo não só no Natal, mas também no Ano Novo, no Carnaval, na Pascoa e nas Férias de Verão (ou se calhar, mesmo todos os fins de semana!).

Que causa admiração, também não se aplica. Pois já toda a gente estava à espera de qualquer coisa deste tipo, por isso ninguém ficou admirado, nem mesmo as centrais sindicais.

Insólito ou estranho, também não é, pelas mesmas razões apontadas acima.

Muito grande ou excessivo, infelizmente também não será. Pois o “buraco” é tão grande que vai ser preciso mais “extraordinários” deste e de outro tipo!

Que não é obrigatório. Bom, este nem é preciso comentar!...