Papoilas Portuguesas

Papoilas Portuguesas
Lusos - Grupo de individuos com grau de utopia elevado

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Bedetreta de Lisboa

















Hoje passei pelo lugar onde julgava eu costumava ser a Bedeteca de Lisboa. Logo à chegada estranhei o ar degradado do edifício. À distância parecia quase um castelo fantasma. Aproximei-me, e logo à entrada encontrei um indivíduo com um ar cansado e abandalhado com um chapéu branco na cabeça. Pareceu-me reconhecer a figura. Era isso! Era mesmo ele, o Lucky Luke, um dos meus heróis de BD da juventude mas com um ar bastante desgastado. Estranhei, um indivíduo que vivera tantas aventuras, derrotara tantos bandidos, índios e cowboys, apresentar-se tão desleixado. Aproximei-me e perguntei-lhe o que se passava, “Já não há pachorra para aturar isto! Mais vale levarem-nos para um Lar de Idosos de vez” respondeu ele. “Então que se passa?” questionei. “São estes palhaços da câmara, querem-nos despejar, mas não tem coragem para o fazer às claras. Então tentam vencer-nos pelo esquecimento e pelo abandono” retorquiu o personagem. “Então tenha calma” disse eu, atacando de seguida com uma daquelas frases da treta que não servem para nada senão para ganhar tempo “Tudo se há-de resolver pelo melhor”. Ele bufou e ripostou furioso “Pelo melhor para quem? Só se for para esses heroizinho cultos e considerados superiores, tipo Hamlet, Gulliver, Oliver Twist, Sherlock Holmes, Dom Quixote, Moby Dick e outros convencidos que tal. Porque nós heróis de BD somos considerados menores, enfim um sub-item da cultura literária. Mas até aqui ainda fingiam que nos toleravam, mas agora perderam a vergonha e querem-nos despachar!”. Eu como não estava a perceber, perguntei “Mas afinal o que se passa?”. Ele coçou a cabeça, mesmo sem tirar o chapéu e disse “Querem mandar-nos embora deste espaço ou então colocar-nos numa prateleirita nas traseiras, ou querem inserir-nos numa biblioteca comum. Não reconhecem a especificidade dos heróis de quadrinhos como nós. Enfim uma palhaçada”. Eu nem queria acreditar “Mas isso quer dizer o fim da Bedeteca!” conclui eu. “Pois se não me tivessem tirado as pistolas eu é que lhes dizia, Cretinos da treta”!...


























domingo, 30 de janeiro de 2011

Vinho do Mês - Janeiro 2011

Vinha Paz Colheita 2008

















Este mês um pouco mais tarde do que é costume, aqui deixo a minha sugestão para o vinho do mês de Janeiro de 2011. De uma das minhas regiões preferidas o Dão, com castas Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Roriz e Jaen do produtor António Canto Moniz. Os vinhos de Vinha Paz, são produzidos a partir de uvas provenientes de 7,5 hectares de vinha da Quinta das Leiras, e 3 hectares da Barra em Silgueiros, compostas por vinhas velhas com mais de 40 anos e vinhas novas com 5 anos. Com um preço médio de 9€ apresentam uma excelente relação qualidade/preço. Teor alcoólico 14% .
João Pinga

“Vinha Paz Colheita é um lote representativo do Dão com as quatro castas habituais, sempre mais ligeiro, e mais imediato, o nariz solta aromas florais e de rebuçado, misturados com madeira. Em boca, é fresco, com uma persistência média.
António e o seu filho Henrique lideram em duo esta quinta familiar que desde 2002 ganhou uma fama merecida no mundo dos enófilos com vinhos sedosos, frescos e aéreos contribuindo para dar mais visibilidade ao Dão. As vinhas situadas em Silgueiros, perto de Viseu, têm uma dominante de Touriga Nacional e Tinta Roriz, o vinho é vinificado em Lagar e estagia em tonéis. Revelam sempre uma bela expressão floral, com aromas suaves e doces, mantendo uma frescura duradoura típica dos bons produtores da zona.”

Texto d’Os Goliardos
Rua da Mãe d’Água nº9
1250-154 Lisboa
Tel/Fax: (+) 351 213462156
info@osgoliardos.com


Festival RTP 1967 - Artur Garcia - Porta Secreta

sábado, 29 de janeiro de 2011

Pequeno-almoço















Afinal estamos em crise, ou não estamos em crise? A crise é real ou fabricada pelos “mercados”. E afinal a que mercados se referem os economistas? Será o Mercado do Bulhão ou o da Ribeira? De que modo é que a crise já se está a reflectir no dia-a-dia das pessoas? Porque é que estou a fazer estas perguntas todas? É que descobri que para escrever o ponto de interrogação, tenho que carregar simultâneamente nas teclas do ? e do shift , o que provoca uma sensação fantástica!... Mas voltando ao assunto da crise. Eu estranho como é que se estando nós numa crise tão profunda, continuo a ver todos os dias nas pastelarias e cafés, onde vou tomar a minha dose matinal de cafeína, a ver pessoas de todas as idades e estratos sociais (e na maioria das vezes aparentando posses bastante modestas) a pedir lautos pequenos-almoços nesses estabelecimentos. Ele é “Meias de leite escurinhas com um croissant misto”, ele é “Copos de leite quentes com sandes de fiambre e manteiga em pão de mafra”, ele é “abatanados bem escurinhos (seja lá o que isso for) com torradas em pão saloio” ele é “Sumos de laranja naturais com pães de deus com fiambre”. Isto é incrível! Então as pessoas já não tomam o pequeno-almoço em casa? Especialmente com esta crise toda? Acho muito estranho, pois o custo de um pequeno-almoço caseiro, é muito inferior ao mesmo tomado num qualquer estabelecimento comercial. Além disso, o pequeno-almoço caseiro promove o são convívio entre os diversos elementos da família! Quando eu era miúdo, ir tomar o pequeno-almoço ou o lanche a uma pastelaria era um luxo reservado a dias especiais, normalmente quando ia com a minha mãe às compras. Bom! Sinais dos tempos, pelo menos que faça Bom Proveito (é que aos donos dos cafés faz de certeza!...).

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Reforma(do)s sem tecto?...

















Quando se lê o recente estudo do DN, sobre o modo como o Estado gasta o dinheiro dos contribuintes, não é possível ficar indiferente ao que se passa com as chamadas reformas milionárias. Efectivamente, segundo o DN há 4533 pensionistas a receber mais de 4000 euros por mês!!! Sendo que este numero mais do que quadruplicou em apenas 10 anos. Estas reformas milionárias, superiores a quatro mil euros, atribuídas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) custam ao Estado (estimativa do DN) cerca de 20,39 milhões de euros por mês, ou seja, 285 milhões de euros por ano!! O mesmo estudo indica que estes reformados milionários (políticos com subvenções vitalícias, juízes e altos magistrados da PGR, chefes de serviço de organismos e institutos de vários ministérios, e profissionais que chegaram ao topo da carreira) custam, por mês, quatro vezes mais do que os 22 311 beneficiários da pensão mínima (até 227,39 euros) a quem são endossados, mensalmente, apenas 5 milhões de euros mensais!!... Mas pergunto eu. Para que precisa um reformado de 4000 euros por mês? A não ser que tenha graves problemas de saúde, ou queira levar os netos ao jardim-escola de Porche, não estou a ver.
Por isso, concordo com as pessoas que defendem a criação de “um tecto para as reformas”. É que sem tecto, e com esta intempérie económico-financeira que vivemos, isto está a meter água violentamente, e é uma questão de tempo até se afundar.


Os Pinto Ferreira - Teledisco para o 1º Single - Violinos no Telhado

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Os Fantasmas não se reviram nos candidatos!...
















Finalmente hoje obtive uma explicação capaz, para o elevado número de eleitores que se abstiveram nas últimas eleições eleitorais. Efectivamente o numero de 53% da abstenção nas ultimas presidenciais, tem uma explicação bem simples e lógica. Li hoje, que segundo apurou o jornal Correio da Manhã, existem cerca de 1,25 Milhões de eleitores fantasmas nos cadernos eleitorais. A noticia diz que “cerca de 1,25 milhões de eleitores-fantasma no país estão pessoas que já faleceram e ainda não foram eliminadas nas listas das freguesias (…)”
Ora aqui está!!! Dos seis candidatos às últimas presidenciais, nenhum apresentou propostas que defendessem convenientemente os interesses das pessoas mortas!.. Assim sendo, é lógico que os fantasmas não se reviram em nenhum dos candidatos e por isso logicamente não se deram ao trabalho de se deslocar às urnas (urnas eleitorais) para votar, preferindo ficar na outra urna.
Só não percebo porque é que os comentadores políticos nunca falam nestas coisas!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Bullying no Parlamento















O "Correio da Manhã" cita hoje a deputada do PS Jamila Madeira, que se queixa de "bullying" da parte do deputado Miguel Tiago, do PCP.
in DN Online

Não hoje não estou a ironizar (seja lá o que isso for), esta notícia é mesmo verdadeira. Ao ler a notícia no CM fiquei estupefacto. Ao que parece o deputado do PCP Miguel Tiago (que ainda por cima pratica Karate) ameaçou o deputado Jorge Gonçalves “a resolver divergências fora da Assembleia da Republica”. A situação foi referida pela deputada do PS Jamila Madeira como tendo “assistido a uma situação de bullying aqui no Parlamento”. O caso é tanto mais incrível porque ocorre três dias depois do Parlamento ter aprovado a proposta do executivo socialista, para criminalizar a violência escolar (nomeadamente o bullying). A proposta, que percebo agora porque provocou tanta polémica no Parlamento, foi aprovada com os votos do PS (apesar de dois deputados do PS terem votado contra) com a abstenção do PSD e CDS-PP, e com o BE, o PCP e o PEV a votarem contra. Então está visto! O PCP votou contra e o deputado acusado de bullying é do PCP? Coincidência?!... Basta de violência moral para com os pobres deputados no Parlamento. Se não fizermos nada, não tarda aparecem casos de bullying no Governo ou na Presidência da Republica. Está na altura dos deputados aprovarem uma lei para criminalizar o bullying… na Política


 

domingo, 23 de janeiro de 2011

Sondagem à Boca de Urna

































O nosso departamento de estudos de estudos de mercado desenvolveu uma sondagem à boca da urna, cujos surpreendentes resultados acima publicamos. Estamos conscientes que estamos a infringir a lei eleitoral, ao publicar os resultados em dia de eleições e antes do encerramento das urnas, no entanto o carácter surpreendente dos resultados justifica a infracção.

FICHA TÉCNICA
Previsão eleitoral realizada pelas Papoilas Saltitantes, com base em sondagens à boca-de-urna em 1concelhos, para as eleições Presidenciais de 23 de Janeiro de 2011.
O universo em estudo: Café do Jorge
Número de entrevistas: 3
Erro de amostragem: 100%
Intervalo de confiança: Nenhum


sábado, 22 de janeiro de 2011

Reflexão Eleitoral!...

















Já estamos em pleno período de reflexão eleitoral. Os candidatos já se perfilam para a contenda. Os eleitores bem podem reflectir, mas infelizmente não têm grande escolha. Resta-lhe escolher entre:

Um candidato que não dá Cavaco!
Um pateta Alegre!
Um indivíduo com a visão dos Cic…Lopes!
Um senhor com cérebro de Coelho!
Um Defensor da treta!

Bom, pelo menos que tenha um coração Nobre...
 


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Felicidades Lyonce















Hoje li no jornal que a recém-nascida filha de Luciana Abreu e de Yannick Djaló, se vai chamar Lyonce Viiktória. Quero aproveitar para felicitar os pais pelo nascimento da criança e desejar sinceras felicidades à bebe. Fiquei no entanto curioso pelo nome. Lyonce Viiktória (com dois ii’s, k e y!!..) não é um nome comum. Pelo menos assim de repente, não me lembro de mais ninguém com este nome (mas não garanto que não haja). Fiz no entanto uma intensa investigação e consegui descobrir a origem do nome. Efectivamente, segundo o site de Luciana Abreu a “actriz” (??!!!...), explica: "Lyonce surge da fusão de Luciana e Yannick e Viiktórya pelo nosso amor ter triunfado e ter vencido todos os obstáculos e má língua de tanta gente, principalmente daqueles que até hoje só apareceram na nossa sombra, graças à nossa luz e por sermos figuras públicas tão mediáticas."
Bom primeiro não sabia que a fusão de Yannick com Luciana dava Lyounce ??? Eu julgava que quando muito daria Yalu ou Lucyanni. Mas acho que depende se é fusão a frio ou a quente!!!. ..
Depois, confesso que não sabia que se podia dar qualquer nome inventado, resultado da fusão dos nomes dos pais. Isso quer dizer que o filho da Marta e do Marcelo se devia chamar Martelo, o filho do  Paulo e da Salete se devia chamar Palete, o filho da Rodriga e do Brízio se devia chamar Rodízio e a filha do Jorge e da Luisa se devia chamar Juíza. Bom, e se a moda pega entre os famosos uma filha do César (Peixoto) e da Diana (Chaves) devia-se chamar Cesariana!
Na verdade não estava habituado a este nomes, mas cada qual dá o nome que quiser aos filhos e ninguém tem nada com isso (a não ser os filhos quando crescerem mas isso é outra conversa).


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Perguntas aos candidatos














Ao longo desta campanha eleitoral, temos vindo a coligir as perguntas que as pessoas gostariam de perguntar aos candidatos mas que ninguém tem coragem de fazer. Deste modo apresentamos abaixo a pergunta mais votada, que os seguidores aqui do Papoilas nos enviaram e que gostariam de fazer a cada um dos candidatos presidenciais.

Pergunta a Cavaco Silva
- Gosta mais do Bolo-rei feito com açúcar mascavado ou com açúcar branco?

Pergunta a Manuel Alegre
- Se for eleito Presidente fará os seus discursos em verso?

Pergunta a Fernando Nobre
- Apesar de estar habituado a palcos de guerra, acha que está preparado para fazer campanha no mercado do Bulhão?

Pergunta a Defensor Moura
- Se ganhar as eleições terá um touro como acessor?

Pergunta a Francisco Lopes
- Por onde andava no 25 de Abril de 1974? Ou melhor ainda, por onde andava antes de ser candidato à Presidência da Republica?

Pergunta a José Manuel Coelho
- Se ganhar as eleições declarará guerra à Região Autónoma da Madeira?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sacos de Saldo (de plástico ou de papel?)















Hoje sinto-me mais “verde” do que de costume! Não sei é um fenómeno solidário-inconsciente, devido ao facto do presidente do Sporting ter apresentado a demissão, ou outra coisa qualquer. Mas por isso deixo hoje aqui uma reflexão ecológica!! Verifica-se que apesar da crise, as pessoas continuam a aproveitar a época de saldos para fazer compras. Talvez em menor quantidade e em menor valor do que há alguns tempos atrás, mas lá que continuam a comprar continuam. Bom e quando fazemos estas compras dirigimo-nos como é lógico a varias e distintas lojas numa mesma superfície comercial. Então é sistemático que a menina (ou menino) que nos atende, no final muito eficientemente e simpáticamente, nos tenta “meter” o produto que comprámos num saco da respectiva loja. Se formos a dez lojas e comprarmos dez produtos, é sistemático que no final do dia temos (se nada fizermos) dez sacos diferentes com um (e um só) produto no interior. Então no natal é demais. É quase norma as pessoas saírem dos Centros Comerciais com 50 sacos, como se quisessem ser elas próprias o Pai Natal na noite de 24. Ora a sugestão que aqui deixo (e que eu próprio sigo há muito tempo) é, se possível utilizarmos o mesmo saco (ou pelo menos o numero mínimo de sacos). Mesmo que isso implique metermos as nossas compras, em sacos que não correspondem ao local onde foram compradas. Hão-de experimentar e garanto-vos que os produtos não de importam. Até gostam de ser misturados. Há lá coisa mais sensual para umas cuecas da Zara, que partilhar o mesmo saco que umas meias da Hugo Boss!! E como fazer esta coisa mágica, que é gastar menos sacos nas nossas compras? É muito simples (podem começar a tomar nota). Basta dizer à menina da loja, na altura que ela nos está a meter o produto adquirido no saco, “Obrigado menina, mas já tenho saco!”. Bom, elas normalmente não tiveram formação profissional para ouvir esta resposta e ficam desorientadas. Em 90% dos casos contra-atacam mesmo dizendo “O senhor não quer o saco?!... Mas é de graça”. E se nós respondemos “Não obrigado não vale a pena, já tenho aqui outro”. Então elas amuam e normalmente dizem “Bom o senhor é que sabe!...”. Mas lá no íntimo pensam “Mais um doido”. Bom talvez tenham razão, e o grau seguinte da loucura será quando eu levar os meus próprios sacos reutilizados de outras ocasiões. Aí elas vão chamar a polícia de certeza! Mas será que elas sabem que os sacos, quer sejam de plástico ou de papel têm graves impactos ecológicos e energéticos para o nosso planeta? Nos Estados Unidos há anos que se desenvolve mesmo uma polémica, sobre o que tem menos impacto ambiental se os sacos de papel se os sacos de plástico. Sem terem até hoje chegado a uma conclusão definitiva, uma coisa é certa, o melhor é não utilizar nenhum saco mesmo, ou no caso de se ser mesmo necessário utilizar, o melhor é utilizar sacos reciclados, ou reutilizados de outras ocasiões.

Para terminar, num exemplo de cidadania exemplar deste blog, aqui ficam algumas informações importantes sobre esta temática da utilização de sacos de compras, sejam eles de plástico ou de papel não reciclados. Chamo a atenção que a informação altamente técnica que aqui partilhamos foi retirada dessa fonte cientificamente reconhecida que é a net!!

Sacos de plástico
1 Saco de plástico demora 1 segundo a produzir, usa-se 20 minutos e demora 500 anos a decompor;
A humanidade usa 1 trilião de sacos plástico;
Os sacos plásticos são feitos com derivados de petróleo ou de gás natural;
99% dos sacos de plásticos acabam ou em lixeiras ou nos rios e oceanos;
Os sacos de plástico contribuem para o aquecimento global, matam anualmente milhares de animais nos oceanos;
Estima-se que cerca de 100.000 baleias, focas, tartarugas e outros animais morrem anualmente devido aos sacos de plástico deitados no seu habitat;
A quantidade de petróleo utilizado no fabrico de um saco de plástico chega para movimentar um carro cerca de 115 metros;

Sacos de papel
Estima-se que anualmente cerca de 14 milhões de árvores são abatidas para fazer cerca de 10 Milhões de sacos de papel;
Uma árvore média com cerca de 15 anos produz cerca de 700 sacos médios de papel. Nos EUA um supermercado em média gasta cerca de 6 Milhões de sacos de papel;
Cada tonelada de papel reciclado pode poupar cerca de 17 árvores, 15000 litros de petróleo, 4000 kilowats de energia e 26000 litros de água. Isto representa 64% de poupança energética, 58% de poupança de água e 25 kg de redução de poluição atmosférica.

E hoje, como se não bastasse ainda temos um conselho final!!!

Utilizem sacos com maior longevidade e que permitem reutilização. Tipo sacos de pano, cestos de verga, enfim, materiais que sejam de maior durabilidade do que os sacos de papel ou de plástico.


domingo, 16 de janeiro de 2011

Mecânico versus Informático













Hoje ponho-vos uma questão de carácter filosófico "O que têm em comum os profissionais de informática e os mecânicos de automóveis? Não sabem? Eu respondo: a linguagem herméticamente fechada. Se não vejam, se não é igualmente desconcertante quando perguntamos a um destes profissionais "Então o que tem a máquina?" ouvir como resposta "Foi o tirístor da motherboard que queimou" diz o Informático ou "Foi o balanceiro do dínamo do alternador que queimou" diz o mecânico. Digam lá se não dá vontade de dar estalos aos autores de tão enigmáticas frases. Dá vontade de ripostar "Ok já percebi que o meu amigo domina o chinês, mas agora não se importa de responder á minha pergunta?". E então se perguntamos "Então e isso tem arranjo?" Aí a resposta do Informático será "Ah isso não sei, vou ter que desmontar a interface do bundle e configurar a RAM". Já o mecânico dirá "Ah isso não sei vou ter que desmontar a árvore de cames e afinar o carreto". E se temos o azar de perguntar "Então e quanto é que isso vai custar?" Aí o Informático dirá "Depende se o CPU tiver pifado, vou ter que por um o processador AMD novo, mas for a ROM poder ser que consiga recuperar a BIOS. Eu depois digo-lhe qualquer coisa". Já o mecânico dirá "Depende se o excêntrico tiver gripado vou ter que por um tensor novo, mas se for a chumaceira pode ser que consiga recuperar o casquilho. Eu depois digo-lhe qualquer coisa". Ora digam lá se há pachorra para isto?!...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Vai uma cervejita?














A cerveja afinal não engorda? até pode emagrecer!

Ao ler esta notícia no jornal i nem queria acreditar. Então andei eu durante anos a inibir-me de beber umas cervejitas em alguma ocasiões, ou então bebia, mas ficava com problemas de consciência, pois julgava eu estar a contribuir para o “pneu”. Afinal segundo o estudo referido pelo i "A barriga de cerveja é um mito." E este estudo diz ainda mais! Conclui que “a cerveja, quando associada a uma dieta equilibrada e à prática regular de exercício físico, não engorda e reduz o risco de vir a sofrer diabetes e hipertensão”. Incrível! Palhaços! Andaram a enganar-me durante anos. Não sei já teriam eles próprios bebido umas cervejitas, mas alegam estes médicos que a cerveja, é uma bebida fermentada, que recebe as propriedades nutricionais dos cereais com que é produzida, tal como o vinho e as uvas ou a sidra e as maçãs. E não contentes continuam "a cerveja fornece ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio em maior quantidade do que muitas outras e causa um efeito protector sobre o sistema cardiovascular. É por isso que, os consumidores de cerveja em quantidades normais apresentam uma menor incidência de diabetes e hipertensão e um menor índice de massa corporal". Não pode ser! Então alem de não fazer mal, a cerveja ainda faz bem à saúde. Quero um advogado. Vou já processar o meu médico.
Bom, mas antes vou passar pela Portugalia. Vou começar já com a dieta. Vou-me vingar e vou beber todas as cervejas que não bebi nos últimos anos!!!...




quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Made in Portugal

















Os tempos estão difíceis aqui por Portugal. Ontem mais uma parte da divida pública portuguesa foi vendida, o que quer dizer que no futuro teremos que pagar com juros (e altos). Os tempos adivinham-se difíceis no futuro mas não podemos desmoralizar. É certo que não podemos continuar à espera que apareça um D.Sebastião qualquer que nos safe disto. Teremos que ser nós todos a puxar pelo país. Mas que podemos nós fazer no nosso dia-a-dia (alem de trabalhar claro)? Bom, não sou economista, não sei (também tenho duvidas que algum deles saiba) mas podemos com certeza ajudar, preferindo os produtos portugueses, quando comparados com os estrangeiros e em iguais circunstâncias. Podemos por exemplo, quando fazemos compras, verificar a origem do produto que estamos a adquirir e preferir quando possível (e for pelo menos equivalente aos produtos estrangeiros) os nossos produtos. Não digo que compremos exaustivamente apenas o que é português, mas sim que em caso de igualdade, optemos pelas maçãs portuguesas, ou pela carne portuguesa, ou pelo casaco português, ou pelos sapatos portugueses. Enfim vocês já perceberam não é preciso maça-los mais. No caso das maças eu sei que as nossas têm um aspecto raquítico e enrugado, quando comparadas com as belas Francesas ou Espanholas (refiro-me a maças claro), bem rosadinhas e rechonchudas. Mas as nossas pelo menos têm sabor. Acrediro que esta escolha pelos nosso produtos, representaria uma ajuda aos nossos (já poucos) agricultores, aos nossos (heróicos) produtores de carne e á nossa (insípida) industria. Fazendo com que essas divisas não saíssem do país (pelo menos logo directamente). Vamos então nostalgicamente relançar o lema “Prefira produtos Made in Portugal”?!...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Presidente Perfeito

















Aproximam-se as eleições presidenciais e o povo está confuso. Reconhecem-se algumas qualidades a todos os candidatos, mas também se reconhecem defeitos (e muitos). Não seria possível reunir no futuro presidente, apenas as qualidades de todos os candidatos? Assim num tipo “mix optimizado”. Os portugueses pagariam com certeza, para que o futuro presidente fosse:

Rigoroso como Cavaco Silva;
Solidário como Fernando Nobre;
Culto como Manuel Alegre;
Trabalhador como Francisco Lopes;
Lúcido como Defensor Moura;
Acutilante como José Manuel Coelho;

Mas com as restrições orçamentais devido à crise, não há dinheiro e o melhor que conseguiremos arranjar, o mais certo é ser um presidente:

Culto como Cavaco Silva;
Acutilante como Manuel Alegre;
Rigoroso como Fernando Nobre;
Lúcido como Francisco Lopes;
Trabalhador como José Manuel Coelho;
Solidário como Defensor Moura;

É a crise, meus amigos é a crise!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O sitio das Micros














Hoje passei no antigo "sítio das micros". Como o nome indica aquele sítio onde costumávamos ir "tirar as micros" ali á praça do Chile em Lisboa por trás do Hospital de Arroios. Já lá não ia há para aí vinte anos. Era aquele lugar onde costumava ir fazer uma microrradiografia toráxica sempre que precisava de fazer uma inscrição nova no curso, ou sempre que respondia a um novo emprego. Fiquei espantado, o sítio está ao abandono e deve estar á espera que um incêndio "acidental" abra caminho á especulação imobiliária. No meio das ruínas, lembrei-me de um episódio que se passou comigo há muito tempo atrás, enquanto esperava a minha vez para tirar a dita micro, uma senhora perguntou-me "Ó rapaz posso passar á tua frente que tenho que ir pagar umas dívidas?". Espantoso não é? Também Era bom que Portugal, agora que também tem que pagar as dívidas, pudesse passar á frente dos outros países e chegar-se ao "pelotão da frente" da Europa!





























sábado, 8 de janeiro de 2011

Júlio Pereira com Maria João @ Graffiti

Mais vale tarde que nunca!



Pronto já está! A senhora teve uma revelação. Dez meses depois de deixar de ser líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, ao passar da quadra natalícia (ou seria do ano novo?) viu a luz. E não só a viu, como se sentiu na obrigação de nos transmitir a revelação. É que nós, comuns mortais não tínhamos percebido que "a classe política tornou-se num mundo à parte, em que os cidadãos não se revêem e em que, na maior parte das vezes, os políticos falam em circuito fechado". Fantástico como é que ela percebeu? Teria sido o Pai Natal, o menino Jesus? Ou seriam os recentes Reis Magos? A Espertalhona da mulher! E só não deu conta antes, porque andava muito ocupada a liderar a classe política do partido dela. Bom mas atenção na altura eram só políticos de primeiríssima água. Não é como agora em que "A classe política está desacreditada, distante dos cidadãos, sem capacidade de mobilizar". Bom, se ela o diz… Será que agora a seguir se vai converter ao Budismo?!...
Mas obrigado pela revelação Manuela, mais vale tarde que nunca!


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Viva o vento

















Afinal nem tudo foi mau em Portugal em 2010. Em termos de energia eléctrica, 2010 foi (segundo o Jornal de Negócios) o primeiro ano, onde a produção de energia eléctrica proveniente das centrais eólicas, superou a produção proveniente das centrais tradicionais a carvão. Este crescimento deveu-se essencialmente a três factores. Primeiro ao facto de ter havido um aumento da capacidade instalada eólica, associado ao clima excepcionalmente ventoso, verificado no ano passado. Segundo, devido ao facto de 2010 também ter sido um ano excepcionalmente chuvoso, o que permitiu uma elevada produção hídrica. E finalmente devido ao facto de ter sido um ano atípico no funcionamento das centrais a carvão (isto quer dizer por outras palavras que funcionaram mal). Pode-se então dizer, que no que se refere aos problemas das centrais térmicas a carvão, bem como se falarmos no clima verificado no ano passado, como diz o povo “há males que vêem por bem…”.




quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Degradação habitacional


Já por várias vezes alguns energúmenos mal intencionados me tinham vindo dizer que o parque habitacional em Portugal estava degradado, e que não há dinheiro para o reparar. Balelas! As pessoas é que são muito exigentes. Na realidade qual o problema de algumas infiltraçõezitas de água pelos telhados quando chove? Nenhum, até faz bem pois humidifica as plantas e “limpa” o ar e em casos extremos até permite plantar cogumelos no tecto da sala. Qual o problema de uma roturazitas nas canalizações de agua? Também nenhum, apenas ajuda a lavar as paredes por dentro. É mesmo um sistema muito avançado de manutenção da higiene interna das paredes desenvolvido especificamente para o clima português. Finalmente, qual o problema de aparecerem rachas na paredes e dos tectos estarem a cair em muitas habitações? Toda a gente sabe que é apenas um processo dinâmico de autodestruição controlada em caso de sismo. Este sistema avançado de patente portuguesa, foi desenvolvido especificamente para um País com alto risco sísmico como Portugal. Degradação habitacional? Não brinquem comigo!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Toxicodependência no BPN?










Fomos hoje surpreendidos por esta notícia do Jornal i “Estado vai pôr os contribuintes a pagar buraco do BPN durante dez anos”. Fantástico! Isto é o sonho de qualquer pobre mortal que nos últimos 30 anos tenha que ter recorrido a uma qualquer entidade bancária, para conseguir um empréstimo para pagar a sua casa ou o seu carro ou outro qualquer bem supérfluo, como os que referi anteriormente. Ora a vingança chegou agora. O banco (neste caso o BPN) pede-nos agora que sejamos nós contribuintes a emprestar dinheiro ao banco, para este conseguir sobreviver. Fantástico! É o sinal dos tempos. Os papeis inverteram-se, agora em vez de ser o banco a financiar-nos, somos nós que financiamos o banco!...  Então e que bem de primeira necessidade necessitou o BPN de comprar para precisar agora do nosso empréstimo? “Activos Tóxicos”? Então é um caso de toxicodependência?!...

Rodrigo Leão - Pasion

sábado, 1 de janeiro de 2011

Mensagem de Ano Novo de sua Exa. O Presidente da Junta












Boa Noite,

No início deste novo ano, dirijo a todos os Portugueses, onde quer que estejam, uma saudação calorosa e os melhores votos para 2011.
Este ano quero-me dirigir especialmente a todos aqueles que são frequentemente esquecidos nas mensagens de ano novo das outras entidades oficiais. Quero dirigir uma palavra especial de solidariedade para eles.
Quero começar por dirigir uma palavra especial para os anões que trabalham no interior das caixas multibanco, que entregam dinheiro em condições precárias, num espaço reduzido, em pé todo o dia e sujeitos a serem raptados mesmo no interior do seu local de trabalho.
A estes homens e a estas mulheres, que sofrem em silêncio, e que até há pouco tempo nem sequer lhes era reconhecida a sua actividade profissional, quero dizer-lhes, muito simplesmente: não se deixem abater pelo desânimo.
O mesmo digo aos vendedores de contrafacção das nossas feiras e mercados, homens que vivem a angústia de não conseguirem colocar os seus produtos no mercado devido aos atropelos à livre concorrência, acreditem nas vossas capacidades, não percam a vontade de vencer.
Quero também lembrar dois outros grupos da nossa sociedade, que são frequentemente esquecidos e que vivem actualmente tempos difíceis.
Primeiro, os grandes financeiros, que actualmente são diariamente injustamente duramente criticados e cuja actividade não é bem vista pela sociedade em geral, nestes tempos de crise. No entanto é minha convicção que os grandes financeiros devem merecer uma atenção especial, porque constituem a única base de rendimento de quem se dedica à lavagem de capital, actividade com raízes profundas na nossa sociedade.
Depois, uma palavra para os corruptores, aqueles que lutam contra a burocracia, contra as vistas curtas das entidades oficiais e da legislação, que enfrentam a especulação encapotada e a maledicência. Actividade agravada pelo facto de que estes profissionais nem sequer têm sindicato ou regalias sociais, o que dificulta seriamente a sua actividade.
A todos estes, que conseguiram colocar a nossa sociedade no estado actual em que se encontra, uma palavra de apreço especial.
Acredito num futuro melhor e mais justo para todos, porque acredito na magia, nas ciências ocultas, no transformismo, no Sandokan, no D'artacão e na Leopoldina.
Coragem!
Para todos, Bom Ano de 2011.