Papoilas Portuguesas

Papoilas Portuguesas
Lusos - Grupo de individuos com grau de utopia elevado

domingo, 31 de outubro de 2010

Cultura ao Domingo


Hoje, ao passar na zona dos Parque das Nações avistei ao longe uma multidão em fila, junto a um edifício afastado. Como estava ainda bastante longe não consegui reconhecer a edificação e pensei, “Será fila para o Pavilhão do Conhecimento? Ou Para o Teatro Camões? ou seria uma fila para comprar bilhetes para um espectáculo no Pavilhão Atlântico? Ou para um qualquer espectáculo de rua? Por isso é que eu gosto desta zona da cidade pensei, sempre com espectáculos, exposições, acontecimentos, enfim cultura. Continuei a andar e fui-me aproximando da multidão e... decepção. A multidão em fila, afinal esperava a abertura do Casino de Lisboa!!! Mas seria pelo menos para algum concerto? Não era mesmo para JOGO! O ambiente era fantástico. Velhotas empurravam-se histericamente, para se localizarem estrategicamente no melhor ponto que lhes permitisse entrar rapidamente quando a porta se abrisse. Jovens acotovelavam-se furiosos, ávidos para trocarem o seu dinheiro por fichas e deste modo alimentarem o vicio. Mulheres empurravam-se ansiosamente, verificando simultâneamente o tempo que faltava até à abertura. Quando a porta abriu, em menos de 30 segundo já todo o mundo estava lá dentro.
Pois é pensei, com esta dinâmica toda, isto sim é Cultura!!!


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Nada, nada, nada!














Bom, já chega! Agora não há duvida! Com a ruptura nas negociações para o Orçamento de Estado, os políticos dos principais partidos portugueses já demonstraram não estar à altura das suas responsabilidades. Colocam os seus interesses partidários à frente do interesse nacional. E de quem é a culpa? Nossa. Sim nossa, que passamos o tempo a lamentarmos-nos e dizer mal dos políticos, mas nada fazemos pelo nosso Pais. Afinal de tudo fomos nós que os pusemos no Governo e no Parlamento. Eles não são mais que o reflexo do Povo que somos (ou que estamos). E como cheguei a esta conclusão? É fácil fiz uma introspecção. Pensei para comigo “O que fiz ultimamente pelo meu Pais?”. Pensei, pensei fundo (pois estava na cave a arrumar o carro) e a única resposta que me ocorreu foi “Pago religiosamente os meus impostos” Bom mas essa resposta não vale. Isso são os requisitos mínimos para se ser cidadão. E até essa resposta está viciada, pois quantas vezes entreguei o IRS fora de horas e quantas vezes não declarei aquela facturazita que nem sequer era minha. Bom mas adiante, já que não fiz nada pelo meu Pais, reduzi as minhas ambições e a escala espacial e perguntei-me “Que fiz eu ultimamente pela minha Cidade?”. Bom Pensei, pensei (já não tão profundamente pois já tinha passado o 1º andar) e a única resposta que consegui encontrar foi NADA. Pois é devo ter tido um lapso de memória, mas a verdade é que não me consegui lembrar de nada. Então baixei ainda mais o nível de escala e pensei “Que fiz eu pelo meu Bairro?”. Nova iteração de pensamento (desta vez ainda menos profundo pois já estava no 2ª andar) e de novo a mesma resposta, NADA. Comecei a ficar preocupado e baixei ainda mais (a escala claro, pois o elevador continuava a subir) e pensei “Que fiz eu pelo meu Prédio?” resposta NADA de novo. Desesperado pensei, “E pela minha escola, e pelo meu clube ? e pelos bombeiros? e pelos escuteiros? idosos? doentes? deficientes? crianças? NADA, NADA NADA. Entretanto cheguei ao 3ª andar, abri a porta de casa e ao entrar os meus filhos correram para mim felizes. Então eu também fiquei feliz! Afinal por quem é que eu já fiz alguma coisa? Pela minha família e por mim próprio. Pois é esse é problema é altura de alem de fazermos algo por nós, começarmos também a fazer URGENTEMENTE algo pelo outros, e por reflexo pelo País.
Bom, está decidido começo amanhã sem falta, é que agora vai começar a “Casa do Segredos”!!!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vida Portuguesa


















Hoje entrei na excelente loja “Vida Portuguesalocalizada na Rua Anchieta nº 11, loja de produtos tipicamente portugueses, do tempo dos bigodes. Esta loja é das minhas preferidas em Lisboa e vale mesmo a pena passar por lá. Alem disso como está localizada próximo do Chiado, é sempre um bom motivo para ir a esta zona da cidade. Hoje enquanto bisbilhotava as prateleiras testemunhei este fantástico dialogo entre um qualquer cliente e uma das funcionárias da loja.

Cliente: Bom Dia, Queria um maço de Provisórios.
Funcionaria: De quê?
Cliente: Não me ouviu? De cigarros Provisórios
Funcionária: Desculpe, não vendemos tabaco
Cliente: Não vendem tabaco? Mas vendem se sardinhas e lápis, porque é que não vendem tabaco? Já percebi não me querem vender porque sou de Alcobaça e tenho ar de saloio!

“Ar de Saloio” ora aqui está um tema interessante. Como se tem “Ar de saloio”? Segundo o dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, Saloio é “campónio, rústico, aldeão, pessoa grosseira”. Será então possível reconhecer as origens (do campo ou da cidade) de alguém apenas pelo seu aspecto físico? Bom, nos nossos dias penso que não. A homonegeização do aspecto físico, é uma consequencia da globalização dos nossos dias. Será isso bom ou mau? Não sei, mas penso que terá aspectos bons e aspectos maus, como em tudo na vida!
Já agora alguém me arranja um maço de Provisórios para matar saudades?



















segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Crítica literária

Livro de Recibos Verdes
Critica literária por Francisco José Piegas













***
prós [persistencia no conteúdo]
contras [estilo gráfico minimalista]

Publicado pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, é já um clássico da espécie literário-contabistica. Conteúdo absolutamente espectacular, com frases de antologia como “Adiantamento para pagamento de despesas por conta e em nome do cliente” ou “Recebi a quantia de (por extenso)”. Outras frases enigmáticas como “IRS – Modelo nº6 (art 115º do CIRS)” com que o autor nos brinda ao longo de todo o livro, repetindo-as em todas as paginas do livro. Esta repetição, representa sem duvida a forma que o autor construiu, de modo a fazer passar a sua ideia. Obra original e persistente no seu conteúdo. Resumindo, uma obra a não perder especialmente para quem precisa de ganhar a vida como empresário em nome individual.

Editora Imprensa Nacional Casa da Moeda
20 €




sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Entrevista com Agostinho Sujinho












O “jornalista” Mário Crespo entrevista hoje o deputado do Partido Social Démosprata, Agostinho Sujinho, deputado esse que anunciou a sua retirada do Parlamento para se tornar gestor da empresa de telecomunicções brasileira “OffGoing”.

Mário Crespo- Anunciou recentemente que se vai abandonar o seu cargo de deputado, para se tornar gestor da empresa de telecomunicaçoes Brasileira “OffGoing”. É verdade?

Agostinho Sujinho - Sim, efectivamente saio por uma questão de transparência.

MC- Questão de transparência? Pode concretizar?

AS- Sim, aqui em Portugal os carros com vidros fumados e espelhados são caríssimos, por isso tenho que ter vidros transparentes. Pelo contrario no Brasil são muito baratos. Sempre foi meu sonho ter um carro com chauffeur e vidros fumados, e que não se veja para o seu interior, para eu puder fazer o que quiser. A OffGoing ofereceu-me isso, não posso recusar.

MC- Mas alguns sectores da opinião publica acusam-no de incoerência, pois recentemente quando fez parte de uma Comissão de Inquérito Parlamentar, afirmou que “A OffGoing tem publicações que sustentam posições próximas do Governo”. Agora vai assumir funções de gestão nessa empresa, que criticou anteriormente?

AS- Sim mas eu fui mal interpretado, o que eu queria dizer é que conheço um quiosque em São Bento ao lado da residência oficial do Primeiro Ministro que vende revistas publicadas pela “OffGoing”, ou seja muito próximo de onde se reúne o Governo. Era isso que eu queria dizer, entende?

MC- Parece-me um pouco forçado. Mas então e o seu dever de responsabilidade para com os eleitores que o elegeram? Ao abandonar o cargo a meio, não sente que pode defraudar os seus eleitores?

AS- Os poucos eleitores que votaram em mim já me enviaram cartas a agradecer o facto de eu abandonar o cargo.

MC- Não acha isso estranho?

AS- Não, eu penso que as pessoas gostam muito de mim e por isso ficam contentes por eu ir para uma função maior. Não será isso?

MC- Prefiro não comentar. Boa Sorte nas suas novas funções.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Graças a Deus há telenovelas!











As vezes pergunto a mim mesmo para que serve uma telenovela e porque as vêem as pessoas. A resposta foi-me no entanto dada pelo taxista filósofo, que me levou hoje de minha casa ao dentista. Ele deu-me dez excelentes razões, para as novelas serem consideradas serviço publico de televisão, passo a citar:

1- Dá emprego a centenas de “excelentes actores”, que de outro modo estariam no desemprego ou a fazer dobragens de desenhos animados infantis;

2- Dá emprego a “excelentes argumentistas” que de outro modo estariam provavelmente a escrever livros infantis e a passar os seus elevados valores morais para as nossas crianças;

3- Dá emprego a “modelos juvenis” (masculinos e femininos) que de outro modo estariam no desemprego ou a passar uma temporada na “Casa dos Segredos”;

4- Dá emprego a centenas de “jovens pseudo actores” que se iniciaram na fenomenal série didáctica juvenil “Morangos com Açucar” e que entretanto estariam no desemprego;

5- Mantém ocupados os utentes das nossas clínicas dentistas (e outras), nos tempos infindáveis que aguardam nas salas de espera, poupando deste modo na compra de revistas de mexericos;

6- Ocupam as mentes dos nossos concidadãos a pensar na vida dos personagens riquíssimos (de conteúdo) que animam este género televisivo, em vez de pensarem na sua própria vida;

7- Mantém as pessoas em segurança em suas casas, em vez de andarem a passear na rua, nos parques, jardins e museus, sujeitos à insegurança das nossas cidades violentas, diminuindo deste modo os índices de criminalidade nacionais;

8- Passam elevados valores morais, espirituais e intelectuais aos espectadores, contribuído para a formação cívica dos cidadãos;

9- Ocupam “tempos mortos “ da televisão, que de outro modo teriam que estar a ser preenchidos com peças de teatro, filmes, documentários, espectáculos musicais ou outros programas de qualidade cultural duvidosa;

10- Mantém as pessoas afastadas do desperdício de tempo, que representa a leitura de livros ou jornais.

Convencidos? Não? Eu também não!



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mobil-E


















Pois é, já não falta muito. Já começaram a ser instalados em Lisboa os primeiros postos de abastecimento para veículos eléctricos. Só no Parque das Nações, zona onde moro já vi três destes postos. Bom e carros eléctricos?Até agora não vi nenhum, mas isso não é importante, não sejam mesquinhos. É uma questão de tempo, até os preços destes veículos descerem, para valores não obscenos como estão agora. E se os carros não chegarem a aparecer, poderemos sempre carregar o telemóvel ou o computador portátil no meio da rua. Vai ser uma maravilha!


sábado, 16 de outubro de 2010

A mensagem


















Hoje de manhã, recebi uma mensagem SMS estranhissima no meu telemóvel dizia, “O bébe já nasceu, o parto foi complicado, bebé hospitalizado, pai transtornado”. Bom à parte a aparente semietragédia. O que mais me intrigou foi o facto de eu não conhecer o numero de telemóvel originário da mensagem, e alem disso não me lembrar de conhecer ninguém que estivesse grávido (nem homem nem mulher). É claro que respondi com uma mensagem simpática “Parabéns, espero que tudo corra pelo melhor, contem comigo para o que for preciso”. No entanto, passei a manhã a pensar “Quem será o bebé?”. Por muito que tentasse apelar para os meus neurónios, não consegui lembrar-me de ninguém. Foi só ao fim da manhã ao ligar o radio, que uma ideia se transformou rapidamente em pânico. Ao ouvir na radio que ontem à noite, o Ministro das Finanças entregou um orçamento de estado em duas Pen’s, mas que estariam incompletas e que só hoje entregou o resto do documento, associei imediatamente: Seria o Orçamento de Estado, o bebé que nasceu com problemas e necessitou de cesariana e mesmo assim teve que ser retirado “a ferros”, tendo estado hospitalizado toda a noite?. E o Pai que estaria transtornado, seria o próprio Ministro das Finanças?. Mas se assim fosse, o que realmente me preocupou, foi a mensagem que eu enviei onde escrevi ingenuamente “contém comigo para o que for preciso”. Bolas pensei a tremer e se eles me chamam para pagar o “buraco”?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Chamem o FMI, que eu não pago!



Hoje acordei com aquela musica dos Trabalhadores do Comércio “Chamem a Policia” na cabeça, lembram-se? dizia então o refrão:
- Chamem a policia Oh! Oh! Oh! Que eu não pago!
Pois mas isto era em 1981, nos tempos em que a policia representava a autoridade do estado e nos tempos em que havia gente a trabalhar no comercio. Nos tempos de hoje já não há comercio, portanto também já não há trabalhadores nesta actividade. Hoje em dia quando muito haverá “Trabalhadores das Grandes Superficies”. Mas esses não podem chamar ninguém, pois trabalham doze horas por dia e se gritam muito são despedidos sumariamente. Por outro lado, hoje em dia se chamarmos a policia, o mais certo é eles estarem em greve ou então terem a viatura avariada, por isso também não nos podem valer. Mas então pergunto, nos dias de hoje, quem nos pode valer? As Instituições Publicas? não com certeza pois estão completamente falidas, e os funcionários públicos com os cortes salariais que tiveram, se tivermos a infeliz ideia de os chamar, o mais certo é ainda nos agredirem à dentada (eu próprio sou funcionário publico por isso sei do que estou a falar). Então quem nos acode? O Governo? A Oposição? O Presidente Cavaco? O Procurador Geral da Republica? Os Deputados? A GNR? Os Bombeiros? O Exercito? O Mourinho? O Cristiano Ronaldo?
Bom vocês já perceberam não já? é melhor sermos nós a fazer pela vidinha.
Mas entretanto, chamem o FMI e já!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Luz ao cimo do tunel














Finalmente, após três meses de pesadelo, iniciou-se hoje de madrugada o resgate dos 33 mineiros retidos a 700 metros de profundidade. Estes mineiros ficaram soterrados quando um muro de sustentação da mina San José colapsou, a 5 de Agosto passado. Os 33 homens foram encontrados com vida 17 dias depois do acidente. Até ontem, os mineiros eram alimentados através de um tubo de ligação, através do qual lhes chegaram alimentos, medicamentos, cartas, presentes dos familiares e até vídeos. O primeiro mineiro a sair foi o chileno Florêncio Àvalos de 31 anos. Foi com indescritível alegria que este homem saiu do “buraco” em que se encontrava à 69 dias. Para chegar à superfície, o mineiro, entrou na "Fénix 2" para uma viagem de 15 minutos, subindo por um túnel escavado durante 33 dias pela perfuradora Scramm T-130, apelidada de "Lebre", pela rapidez com que abriu caminho para o salvamento deste grupo de homens. Antes recebeu um par de óculos escuros para suportar os efeitos nocivos da luz que não via à 3 meses.
O mais jovem mineiro soterrado, Jimmy Sanchez, de 19 anos e natural da Bolívia, foi o quinto mineiro a chegar à superfície. À chegada foi fortemente abraçado pelo seu pai, Juan Sánchez que afirmou “A 5 de Agosto perdi um filho, mas hoje estou a receber um homem".
Esta história de enorme coragem destes homens, é um exemplo para nós Portugueses para sairmos do “buraco” em que nos encontramos. Será que já começámos a escavar o túnel? Alguém me sabe dizer onde é que eu posso arranjar os óculos?

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A carta do Presidente











Hoje estou muito feliz! O Presidente escreveu-me. É verdade, não uma carta em papel, mas sim uma carta enviada por correio electrónico (modernices). O dia é histórico pois é a primeira vez que o Presidente me escreve, com o meu nome no inicio e tudo. E a que se deve esta honra? bom ele está preocupado com a segurança dos cidadãos.
Ao que parece ele teve conhecimento de apedrejamentos, realizados por energúmeros nas autoestradas do País. Ele diz que “Movem-nos razões de legítima defesa”. Estaremos a ser atacados? Serão os Espanhóis?
Ele já anteriormente tinha apelado para que deixemos de ir ver os jogos do Benfica nos jogos fora de casa, por esse pais fora. Excelente medida! pode contar comigo. A partir de hoje não irei ver qualquer jogo do Benfica noutro estádio, que não seja o estádio da Luz. Bom, também é verdade que em toda a minha vida nunca fui ver qualquer jogo do Benfica fora da Luz, mas enfim, isso são pormenores.
O quê? Se estou a falar do Cavaco Silva. Quem é esse? Claro que não, quem me escreveu foi o Luís Filipe Vieira!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fumar Chamuças

















“Fumar Mata” podemos ler nas embalagens de tabaco, os comummente chamados “maços”. Pois eu aqui lhe dou uma alternativa (sugerida pelo N.) aos malefícios do tabaco. Fume antes uma chamuça!. Como? É fácil. Arranje uma chamuça. Que esteja bem quente, acabadinha de fritar. Escolha dois dos vértices opostos do triângulo que formam a chamuça. Corte esses dois vértices (poderá ser com os dentes), deixando um pequeno orifício com cerca de 5mm de diâmetro, em ambos os lados. Coloque os seus lábios num dos orifícios e fume à vontade, expirando o “fumo” (neste caso não é bem fumo, mas mais aroma). Tenha a penas cuidado pois se a chamuça estiver muito quente poderá queimar-se. Esta pratica não apresenta os malefícios do tabaco e pelo contrario apresenta vários benefícios para a sua saúde. Porquê? Porque segundo informação que retirei de fonte cientifica fidedigna (a net), os ingredientes que compõem uma chamuça, apresentam benefícios vários. Senão vejamos:
Salsa – Dilui o afina o sangue, pelo que previne AVC’, facilita a digestão, reduz a flatulência, beneficia os rins e regulariza o ciclo menstrual
Caril – Previne e ajuda o cancro do esófago, a artrite, a doença de Alzheimar, e a doença de Parkinson
Hortelã – Acção calmante e anti-depressiva, previne doenças do coração,
Cebola – previne a arteroesclerose,
Piri-piri - previne e regulariza os diabetes, combate a obesidade, estimula a cicatrização de feridas do estômago (ulceras), e tem efeitos afrodisíacos
Finalmente o alho, verdadeiro campeão dos benefícios para a saúde.
Alho – Previne a arterosclerose, Beneficia o coração, combate o escorbuto, bronquite, diarreia, hemorróidas, varizes, enfermidades dos rins, da bexiga, da vista, dores de cabeça, enxaquecas, obesidade, tumores, herpes, afecções da pele, melancolia, histeria, reumatismo, gota, palpitações do coração, inflamação da mucosa, tifo, prisão de ventre, perturbações do metabolismo, nefrite, desarranjos estomacais, falta de apetite, tosse, rouquidão, catarro, nervosismo, abcessos pulmonares e asma.
Ficou cansado? Fume uma chamuça!

sábado, 9 de outubro de 2010

Heloísa a Vuvuzela













Ontem como estava com insónias, sintonizei o melhor canal da ZON, o excelente Canal Parlamento. Este canal, patrocinado pela Associação Portuguesa do Sono, já antes me ajudou noutras alturas em que o sono se tinha ausentado por motivos de força maior. Ontem no entanto tive azar, em vez de estar a dar uma daquelas sessões interessantissimas, de uma qualquer comissão de inquérito, estava a dar um debate sobre a Educação. E quem haveria de estar a botar discurso? A deputada Heloísa Apolónia dos Verdes. Já tinha tido o azar de ouvir esta deputada em algumas outras ocasiões e confesso fiquei mais uma vez impressionado. O tom de voz desta senhora não é humano. Ela consegue quando fala, emitir numa frequência próxima da emitida por uma rebarbadora a cortar aço. Este esganiçar caraterístico da zona das altas frequências, pode provocar danos irreparáveis no ouvido humano. Pelo que os desgraçados dos outros deputados, deveriam usar protecções auriculares, ou até chamar os técnicos da Inspecção Geral do Trabalho. Confesso que não acompanho com regularidade a actividade parlamentar desta deputada, mas não consigo deixar de a ouvir quando ela fala (ou melhor grita). Estranho no entanto, que sendo ela deputada d’Os Verdes, nunca a tenha ouvido a gritar (nem lhe conheça nenhuma actividade parlamentar) relacionada com Ambiente ou Ecologia. Bom provavelmente sou eu que ando distraído.
No entanto peço encarecidamente, “Por favor Heloísa, Fala mais baixo!"

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

CITAÇÃO DO DIA

"A loucura é a excepção no indivíduo, mas regra nos grupos."
Friedrich Nietzsche

1974 - Paulo de Carvalho - E Depois Do Adeus.mp4

E depois do Adeus? Parabéns Pedro!


A canção que serviu de senha aos lutadores do 25 de Abril dedicada a um grande lutador que hoje faria anos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Roulote Tizé

Critica gastronómica por José Critério


 








Localizada junto ao Trancão, mesmo em frente ao estádio do Sacavenense, este espaço superior da gastronomia popular é hoje alvo da nossa crónica. Localizado numa zona previligiada com vista para a estrada de Sacavém e com as traseiras para o Baldio de Moscavide. Este estabelecimento que só funciona em horário nocturno (22h-06h), é frequentado pela fina flor dos apreciadores do género da zona, como corredores de automóvel amadores (dos que utilizam a excelente pista da Ponte Vasco da Gama), profissionais de carjaking, policias em intervalo de giro, noctívagos crónicos e outra fauna nocturna não especificada. Este espaço simpático e acolhedor foi outrora propriedade do afável Sr Zé, que ostentava com orgulho a sua pulseira (não de equilíbrio da Power Balance, mas electrónica fornecida pelo Ministério da Justiça) e que primava pela presença diária junto à caixa registadora. O espaço é austero sem grandes luxos, e sem a existência das tradicionais mesas, sendo estas substituídas por um balcão corrido em aço inox que faz a maravilhas dos frequentadores habituais. Os talheres e pratos, são do mais fino plástico da Fabrica de Plásticos de Sta Iria. A ementa é vasta e diversificada sendo de destacar o Tako de Frango (4,75€), a Pita Shoarma (4,25€) e a Pita Picanha (4,75€). No entanto se quiser bater o seu próprio recorde de nível de colesterol, tem que experimentar o indescritível Hamburgão Com Tudo (4,25€) que leva alem do hamburguer, queijo, fiambre, salsicha, cebola, alface, mostarda e ketchup. Enfim divirta-se, mas tenha o cuidado de não fazer analises nos 6 meses seguintes. Um conselho final, não perca de vista a sua carteira, telemóvel ou outros haveres de valor, enquanto desfruta da sua refeição.
Nota - Nos dias em que joga o Olivais e Moscavide ou o Sport Clube Sacavenense, convém fazer reserva antecipada. 






terça-feira, 5 de outubro de 2010

Viva a República

















Eu sou Republicano convicto. Mas não sou fundamentalista, também gosto de Reis. Por isso aqui confesso alguns dos Reis que mais gosto.

Gosto do Rei do Frangos de Moscavide
Gosto de Bolo Rei
Gosto do Rei Lear de Shakespeare
Gosto do Rei do Choco Frito em Setúbal
Gosto do Rei Lagarto (Jim Morrison)
Gosto do Cristo Rei em Almada
Gosto do Rei Eusébio
Gosto do Restaurante Rei dos Fados em Alfama
Gosto do Aldeamento Pedras d’El Rei em Tavira
Gosto do Rei Édipo de Sófocles
Gosto do Desporto Rei (o futebol)
Gosto do Bar Rei dos Caracóis na Malveira (mas não de caracóis)
Gosto do Rei Leão da Disney
Gosto do Laurentina o Rei do Bacalhau
Gosto do Hotel El-Rei Dom Manuel em Marvão
E gosto do Rei...naldo (é meu amigo)

Era uma vez a republica.wmv

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Casa da Bimby














Se olharmos para as estatísticas de emigrantes estrangeiros em Portugal, vemos que segundo a Presidência do Conselho de Ministros e do seu Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, em Portugal temos cerca de 42% de Ucranianos, 23% de Brasileiros, 8% de Moldavos, 7% de Romenos, 6% de Cabo Verdianos, 5% de Angolanos, 4% de Russos e 3% de Guineenses. Como é lógico estas estatísticas estão erradas, e são manipuladas pelo Governo. Senão vejamos, onde estão as percentagens correspondentes às cidadãs originarias da Bimbilandia, comunmente conhecidas por Bimbys, e que invadiram os lares Portugueses? Estas trabalhadoras ilegais, exímias cozinheiras, que se sujeitam a trabalhar sem qualquer regalia social, e que na maioria dos casos trabalham mesmo sem qualquer salário, não têm voz. Deste modo, estamos sem duvida, perante um flagelo social de escravatura no século XXI. E que fazem as organizações humanitárias tipo, Amnistia Internacional e Oikos? Nada, ou então bem pior que isso, também pactuam e os seus dirigentes têm Bimbys em casa!

domingo, 3 de outubro de 2010

Porque estamos em Crise?














Estamos em crise, porque...

...nos esforçamos muito, mas produzimos pouco
...improvisamos muito, mas empreendemos pouco
...gastamos muito, mas investimos pouco
...empregamo-nos muito, mas trabalhamos pouco
...importamos muito, mas exportamos pouco
...olhamos muito, mas vemos pouco
...bajulamos muito, mas elogiamos pouco
...discutimos muito, mas falamos pouco
...guerreamos muito, mas lutamos pouco
...dormimos muito, mas sonhamos pouco
...marramos muito, mas estudamos pouco
...invejamos muito, mas reconhecemos pouco
...racionalizamos muito, mas pensamos pouco
...queixamo-nos muito mas ajudamos pouco
...engraxamos muito, mas incentivamos pouco
...desconfiamos muito, mas ousamos pouco

Legendary Tiger Man "Life Aint Enough For You"

sábado, 2 de outubro de 2010

Espetada de Cretino

Receita de Culinária por Maria de Lurdes Funesto

















Ingredientes:
1 Cretino médio
Denário q.b
100g de encómios
½ dl Azeite extra virgem (Trás-os-Montes DOP)
1 espetada de madeira

Modo de Preparação:
Primeiro tem que conseguir arranjar em Cretino de boa qualidade, o que nos dias de hoje não é difícil. No entanto os mais apetecíveis são os cretinos famosos, tipo Alberto João, Jorge Nuno, Avelino Ferreira, João Nabais entre outros.
Lave o Cretino muito bem lavado, pois é provável que esteja emporcalhado. Coloque-o no espeto tendo o cuidado de não se conspurscar (aconselhamos o uso de luvas de borracha). Unte o cretino generosamente com denário, até este dar ares de satisfação. De seguida engraxe-o com encómios, só parando quando este se babar. Se o Cretino for já azeiteiro quando baste, não precisa de adicionar azeite. Caso contrario adicione Azeite a seu gosto. De seguida coloque-o no poleiro, ligue o fogo e deixe-o queimar-se em fogo brando. Espere o tempo necessário até ficar bem dissoluto. Retire-o do poleiro e sirva-o com um fatinho riscado e algemas.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Lá vai ela, formosa e segura















Hoje fui visitar a fenomenal exposição “Lá vai ela, formosa e segura” no MUDE Museu de Design e Moda na Rua Augusta, onde podemos ver (só não se pode não tocar nem fotografar) uma colecção de lindíssimas Scooters de João Seixas, e que apresenta a evolução da scooter entre 1945 e 1970. Excelente exposição a não perder, onde dentre os “especimes” apresentados, apenas um Português, uma Casal Carina de 1967, fabricada pela conhecida Metalúrgica Casal, de Aveiro. Ao ver as inúmeras Vespas, Lambretas e outras, fiquei nostálgico frente a uma mini-scooter de 1952 uma “Moto Minima” de 50cc. Lembrei-me dos tempos em que eu e o meu amigo Victor íamos numa mini-scooter (que mal dava para um, quanto mais para dois) à Biblioteca Municipal de Vale Fundão buscar livros para ler. As viagens eram um martírio para mim. Isto porque ele teimava em acelerar à doida, e eu que ia atrás dele “pendurado” na berma do banco minúsculo, mesmo a cair, não tinha outra alternativa senão agarrar-me com força com os braços à volta do peito dele. Então ele berrava “Ouve lá não te agarres a mim, és maricas ou quê?”. O meu amigo Victor sempre foi muito macho! (e eu também claro).



Os Homens da Luta são mesmo os maiores... Alandroal 2010...