Pois é meus caros, 18 horas. 18 horas foi o tempo total de viagem, que demorei desde que parti de Lisboa e até chegar ao Dubai. A viagem começou logo mal, com uma espera na partida em Lisboa, onde devido à neve em Munique (onde era a primeira escala) o avião partiu com um atraso de duas horas. Depois de uma viagem normal, sem de especial nada a referir, o avião fez a aproximação a Munique. Ao fazer a aproximação à pista, vi pela janela que a mesma estava cheia de neve. Ainda por cima continuava a nevar furiosamente e posso assegurar que aterrar com uma pista com neve, é uma emoção só comparável a viajar na marginal com um taxista alcoolizado (outra experiência única pela qual já passei e que apenas aconselho a que gosta de bungee jumping). Aterrar numa pista coberta de neve, fez-me pela primeira vez ter vontade de bater palmas ao piloto depois da aterragem, hábito com raízes saloias ancestrais, que já caiu em desuso em todo o mundo excepto em Portugal. Depois, foi só mudar para o segundo avião que iria fazer a ligação final Munique-Dubai. Para isso (e infelizmente) foi preciso passar pelo exterior, onde estavam para ai uns -10ºC (temperaturas que só tinha tido o prazer de experimentar quando tiro peixe do congelador). Depois nova espera no Aeroporto de Munique e já dentro no novo avião, tive que esperar cerca de três horas até que as condições climatéricas possibilitassem a saída da aeronave. A viagem correu depois normalmente, com a simpatia tradicional da tripulação alemã. As más-línguas diriam que são um pouco brutos, mas é apenas a eficiência da técnica (ou será a técnica da eficiência?) a funcionar. Osso mesmo dizer que eles foram tão queridos, que tiveram extrema amabilidade de nem falar no deficit português!!.. Após cerca de cinco horas de voo, eis que chego ao Dubai. Aqui sim, estavam uns fenomenais 24ºC. Tive que tirar grande parte da roupa rapidamente. Seria a isto que Einstein chamava de “choque térmico espaço-temporal?”.
Bem Vindo ao Blog "Papoilas Saltitantes". Este blog destina-se a analisar e comentar os diversos aspectos realmente importantes da vida e que são constantemente esquecidos e ignorados pelo "status quo" implantado. Assim destacam-se os assuntos relacionados com a ortodoncia, tribologia, entropia, entomologia, aquacultura sem esquecer claro o SLB. Avisa-se no entanto que o conteudo deste blog poderá ferir a susceptibilidade de pessoas com baixo nivel de colesterol e triglicéridos.
Papoilas Portuguesas
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
18 horas
Pois é meus caros, 18 horas. 18 horas foi o tempo total de viagem, que demorei desde que parti de Lisboa e até chegar ao Dubai. A viagem começou logo mal, com uma espera na partida em Lisboa, onde devido à neve em Munique (onde era a primeira escala) o avião partiu com um atraso de duas horas. Depois de uma viagem normal, sem de especial nada a referir, o avião fez a aproximação a Munique. Ao fazer a aproximação à pista, vi pela janela que a mesma estava cheia de neve. Ainda por cima continuava a nevar furiosamente e posso assegurar que aterrar com uma pista com neve, é uma emoção só comparável a viajar na marginal com um taxista alcoolizado (outra experiência única pela qual já passei e que apenas aconselho a que gosta de bungee jumping). Aterrar numa pista coberta de neve, fez-me pela primeira vez ter vontade de bater palmas ao piloto depois da aterragem, hábito com raízes saloias ancestrais, que já caiu em desuso em todo o mundo excepto em Portugal. Depois, foi só mudar para o segundo avião que iria fazer a ligação final Munique-Dubai. Para isso (e infelizmente) foi preciso passar pelo exterior, onde estavam para ai uns -10ºC (temperaturas que só tinha tido o prazer de experimentar quando tiro peixe do congelador). Depois nova espera no Aeroporto de Munique e já dentro no novo avião, tive que esperar cerca de três horas até que as condições climatéricas possibilitassem a saída da aeronave. A viagem correu depois normalmente, com a simpatia tradicional da tripulação alemã. As más-línguas diriam que são um pouco brutos, mas é apenas a eficiência da técnica (ou será a técnica da eficiência?) a funcionar. Osso mesmo dizer que eles foram tão queridos, que tiveram extrema amabilidade de nem falar no deficit português!!.. Após cerca de cinco horas de voo, eis que chego ao Dubai. Aqui sim, estavam uns fenomenais 24ºC. Tive que tirar grande parte da roupa rapidamente. Seria a isto que Einstein chamava de “choque térmico espaço-temporal?”.
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