Ontem enquanto o circo pegava fogo na Assembleia da Republica, o nosso (ex) Primeiro-ministro José Sócrates, num acto de manifesto desrespeito pelos portugueses (especialmente por todos aqueles que o elegeram) abandonou o hemiciclo deixando o debate quase no inicio. Com este acto, só comparável ao abandono de um navio, por parte do seu comandante face ao seu eminente naufrágio, José Sócrates deu uma indicação final da sua arrogância e desrespeito. Não sei se por cobardia, ou por arrogância, mas o que é certo é que depois de ter passado os últimos dias a chamar a atenção para a extrema importância deste debate para o País, o ex-chefe de governo, meteu o rabo entre as pernas e fugiu! Tristes governantes estes dos nossos dias, que numa altura de dificuldades, não estão á altura das suas responsabilidades. Com este acto, não soube Sócrates dar o exemplo ao seu povo e logo numa altura em lhe são pedidos tantos sacrifícios. Efectivamente, quantos de nós não gostaríamos, na nossa vida profissional e institucional e perante momentos difíceis, de podermos sair batendo com a porta. Ficamos no entanto nós, comuns mortais responsáveis, a dar a cara pelas nossas empresas, instituições e colectividades e quantas vezes com sacrifício pessoal. Terminou Sócrates assim, com um acto final triste, uma tragédia anunciada e antecipada. O quê?!.. Ainda diz que se vai recandidatar? Para mim, acabou de se suicidar (politicamente)!...
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