Papoilas Portuguesas

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Lusos - Grupo de individuos com grau de utopia elevado

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Entrevista a Alberto João Florim, presidente do Governo Regional da Ilha da Banana


















O “jornalista” Mário Crespo entrevista hoje o presidente do Governo Regional da Ilha da Banana, Alberto João Florim.

Mário Crespo- Bom Dia Dr Alberto João Florim, Qual a sua opinião sobre a recente aprovação do Orçamento de Estado?
Alberto João Florim - É uma vergonha. A direcção nacional do meu partido é composta por uma cambada de palhaços, nunca deveriam ter viabilizado o orçamento.
MC- Porquê? Não concorda com as medidas propostas?
AJF- Eu estou-me nas tintas para as medidas. O que eu queria era a vinda do FMI, e já! Se esses senhores viessem, como está mau tempo no Continente, era fácil convence-los a vir para a ilha da Banana. Como ao que parece esses senhores ainda são muitos, e ao que consta gastam dinheiro que se farta, já viu o que isso não representaria para o turismo da ilha da Banana? E a publicidade que representariam as conferencias de imprensa e as reuniões desses senhores?
MC- Não acha essa postura pouco solidaria com o interesse nacional?
AJF- Estou-me a cagar para o interesse nacional. Acha que me interesso por um estado que é ladrão? Eu, que fui miseravelmente roubado nas minhas ínfimas pensões, que tanto preciso para sobreviver.
MC- Parece-me um pouco forçado. Com o seu ordenado de presidente do Governo Regional. O que se diriam os milhares de reformados com pensões miseráveis.
AJF- Esses pessoas não sofrem nem metade do que eu sofro, sabe o que ter que aturar beijos de velhinhas quase todas com maleitas contagiosas, inaugurações onde só há fritos tipo croquetes e rissões para comer. O meu nível de colesterol está pela hora da morte, eu devia receber um subsidio de doença. E ainda ter que estar em pé a berrar horas a fio nos comícios. Ter que ouvir a musicas das bandas dos bombeiros de todas as terriolas. E agora ainda me vão ao bolso! Ladrões! Chupistas! A culpa é desse palhaço do Sócrates.
MC- Mas quando foi das cheias na ilha, o Sr. apareceu ao lado dele a cumprimenta-lo e a elogia-lo!!!
AJF- Você não me provoque Eu não estava a cumprimenta-lo, estava a estender a mão para receber o cheque!!! O interesse regional assim o exigia.
MC- Não acha uma postura um pouco hipócrita?
AJF- Hi...quê, o que é isso? fale português homem!...

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