Papoilas Portuguesas

Papoilas Portuguesas
Lusos - Grupo de individuos com grau de utopia elevado

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Universidade de Verão

Durante uma semana, de 29 de Agosto a 4 de Setembro, uma centena de jovens políticos frequentarão a Universidade de Verão trabalhando em conjunto em jornadas de estudos intensivos, sendo acompanhados por formadores e oradores de grande qualidade.
Aqui no Papoilas divulgamos para quem esteja interessado o horário das aulas.

sábado, 27 de agosto de 2011

Outros impostos
















Numa altura em que se encontra na ordem do dia a discussão sobre quais os impostos que o governo deve aplicar, para ir buscar mais algum dinheirinho. Numa altura em que o Bloco de Esquerda quer de taxar as grandes fortunas, mas PSD e CDS não parecem muito entusiasmados com a ideia. Nós, aqui no Papoilas, deixamos algumas ideias sobre possíveis impostos a aplicar a outros “grandes” patrimónios dos Portugueses.

Imposto sobre as "grandes banhadas"
Imposto sobre as “grandes cacholas”
Imposto sobre os “grandes melões”
Imposto sobre as “grandes secas”
Impostos sobre as “grandes carolas”
Imposto sobre as “grandes bombas”
Impostos sobre os “grandes nabos”
Imposto sobre as “grandes farras”
Imposto sobre as "grandes calinadas"
Imposto sobre as "grandes caldeiradas"



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Fechado para férias

















O novo governo iniciou a sua governação.
A Liga Portuguesa recomeçou o seu campeonato.
João Jardim retomou as suas atoardas
Marcelo Rebelo de Sousa voltou aos seus comentários.
Jorge Jesus reiniciou o seu palavreado.
Cavaco Silva retornou ao Facebook
O SCP regressou às suas derrotas.
Jerónimo de Sousa reassumiu sua postura.
Francisco Louçã recuperou a sua agressividade.
José Mourinho reinventou a sua arrogância.
A Assembleia da Republica retomou as suas sessões.
A Troika voltou a Portugal.

E o PS?
E António José Seguro?
Fechado para férias meus amigos! (Pelo menos é o que parece...)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Palhaço Rico ou Palhaço Pobre?





















Lembrei-me hoje do tempo em que era criança e ia ao circo e esperava ansiosamente pela entrada dos palhaços. Após uma espera que parecia interminável, eis que surgiam eles os impagáveis palhaços. Normalmente formavam a chamada parelha, sendo na maioria das vezes um palhaço rico e um palhaço pobre. O palhaço rico aparecia sempre pomposamente vestido, com fatos quase sempre ostentadores e excessivos com lantejoulas e brilhantes. Enfim aquilo que hoje chamaríamos sinais exteriores de riqueza. O palhaço pobre, pelo contrário aparecia na maioria das vezes vestido de trapos coloridos, com calças excessivamente largas, casaco demasiadamente comprido e sapatos rotos. Também as personalidades de ambos eram completamente díspares. Enquanto o palhaço rico parecia sempre um individuo coerente, bem falante e lúcido, o palhaço pobre era sempre um tonto, pouco inteligente e trapalhão (no entanto quem nos fazia rir era o palhaço pobre). Lembrei-me disto hoje ao ler uma notícia de que Alberto João Jardim assume problemas de liquidez para pagar a fornecedores e diz querer um acordo com o Governo PS/CDS (isto com eleições à vista). AJJ mesmo pede apoio ao actual Governo, para negociar um acordo, pois em 2005, a dívida estava nos 478 milhões de euros e em 2010, segundo uma auditoria recentemente apresentada pelo Tribunal de Contas, a dívida já chega a 963 milhões, mais 101,5%, ou seja, mais que duplicou em cinco anos!... Só percebo é, porque é que ao ler esta notícia, me lembrei dos tempos do circo e dos palhaços rico e pobre…

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Professor Martelo






















A pedido de vários docentes aqui voltamos ao tema “Qual a diferença entre um Professor e um Martelo…”. Isto, porque vários profissionais desta classe educativa, nos manifestam preocupação dizendo não conseguir perceber como é que o professor Marcelo Rebelo de Sousa, consegue continuar a dar aulas. Realmente, se analisarmos a sua frenética actividade televisiva, onde além da sua nobre faceta de comentarista político (seja lá o que isso for), MRS consegue fazer também comentário desportivo, comentário literário, comentário culinário, comentário discográfico, comentário de actualidades, comentário social, enfim comentário de tudo o que mexa (e que não mexa também). MRS faz também frequentemente adivinhação política (nem sempre acertada é certo) de nomes de ex-futuros ministros e secretários de estado. Como se não bastasse, ainda tem tempo para ler cerca de vinte livros por semana e isto se contarmos só os que recomenda, pois imagina-se que ainda existam muitos outros livros que lê, mas que não recomenda, por achar que não reúnem os requisitos mínimos de qualidade. Bem sabemos, que o professor dorme só cerca de três horas por dia (e isto nas noites em que não tem insónias, imagine-se nas outras). Mas realmente pela nossa rigorosa contagem cientifica, somando todas as suas actividades, e contando também com os (ainda) indispensáveis tempos gastos em actividades que não é possível fazer durante o programa televisivo (como comer e satisfazer actividades fisiológicas), sobram-lhe apenas dez minutos diários para a leccionação. Não queremos ser picuinhas, mas realmente parece-nos pouco. Isto se, considerarmos, além da prelecção das lições, o esclarecimento de dúvidas aos alunos, a preparação de aulas e a elaboração e correcção de avaliações. Mas enfim, cada qual sabe de si. Além disso estamos a falar de ensino superior onde os alunos, só vão às aulas na semana da praxe. Mas, o que verdadeiramente intriga muitos dos nossos seguidores é, que uma personagem com esta capacidade de gestão de tempos (e lembrando que o professor já foi líder do PSD), não tivesse chegado a primeiro-ministro, perdendo-se pelo contrário para sempre, na leitura compulsiva de livros e no falatório televisivo. A Nação perdeu um estadista, mas a televisão ganhou um martelo… perdão um Marcelo! E afinal respondendo à pergunta inicial, parece que não existe grande diferença entre ambos!...

domingo, 14 de agosto de 2011

Praia
















É hoje que a palavra praia irá toma um nova dimensão. É que vai ser próximo da praia de Quarteira, no famoso “calçadão de Quarteira” que se irá realizar a fantástica (aqui fantástica refere-se a fantasia) Festa do Pontal do PSD. E desta vez vai tomar uma importância acrescida, pois desde 1994 que esta festa não conta com a presença de um primeiro-ministro.
Até o antigo líder do PSD-Algarve Mendes Bota antevê uma “casa a abarrotar para ouvir o líder social-democrata, num discurso onde espera que Passos Coelho fale de política a sério, mas também de dificuldades e esperança”. Parece-nos que neste caso quando muito será uma praia a abarrotar e não uma casa abarrotar mas também praias a abarrotar é o que mais há por esta altura no Algarve, contando que não haja é um Tsunami!...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Um ano


















Faz um ano que surgiu este espaço na blogosfera. Papoilas Saltitantes de seu nome, este blog surgiu da nossa necessidade compulsiva de chatear o próximo. O próximo e não só, também todos os que estão logo a seguir ao próximo nos incomodam. Já aqui chateámos políticos, desportistas, músicos, banqueiros, professores e até cidadãos anónimos (tão anónimos que até já nos esquecemos deles). Mas apesar de termos chateados muita gente, o que é incrível é que nenhum dos visados nunca manifestou qualquer apreço pela nossa actividade. Ingratos! Não reconhecem quem como nós se dedica à causa pública de chatear apenas por chatear. Mas, o que verdadeiramente nos magoa é o facto dos visados nas suas múltiplas actividades, insistirem em nos ignorar. Não houve uma palavrinha de apreço nos comunicados dos muitos ministros que aqui incomodámos. Não houve um referenciazinha nas notas de imprensa dos inúmeros políticos que aqui achincalhámos. Não houve uma conferência de imprensa da parte dos muitos desportistas que aqui ironizámos.
Mas se pensão que é ignorando-nos que nos conseguem demover, estão muito enganados. Contem com mais um ano de cretinices aqui neste espaço.
E como é aniversário, oferecemos uma entrada livre com bebida na discoteca Mamadu na Quinta do Mocho. Só têm que levar o vosso computador e mostrar este post à entrada (aconselhamos a que antecipadamente copiem todos os ficheiros para uma pen e que a deixem em casa pois poderão vir a necessitar dela…).

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Papoilas Geographical Expedition
















Corredores de Hotel de 2ª. Já tínhamos ouvido falar nestes habitat’s misteriosos e míticos num ou dois programas do National Geographic, mas não acreditávamos muito que existissem. Espaços onde segundo a mitologia das agências de viagens, pululam as criaturas mais estranhas da evolução das espécies. Aqui no Papoilas aceitámos o desafio, e ignorando o risco, equipados com os acessórios indispensáveis para missões de sobrevivência, resolvemos penetrar nas profundezas dos corredores do hotel Marisol da Trafaria.

Chegados ao hotel, iniciámos a jornada no elevador do hall de entrada. Ao entrarmos, a angústia apoderou-se imediatamente da equipa. Tivemos que nos gladiar com um casal de obesos mórbidos que teimavam em não se afastar da porta do ascensor. Temi pela vida, pois a fêmea obesa arfava pesadamente mesmo junto ao meu ouvido, enquanto o obeso macho exalava um odor combinado, de suor e fritos cozinhados com óleo Fula. Ao chegarmos ao piso 12, saímos impulsionados pela 1ª lei de Newton (um corpo ganha velocidade se impulsionado por outro corpo). E pronto estávamos no corredor e já não havia retorno para a aventura. Mergulhados na penumbra, constatámos a existência de um intenso cheiro a mofo (ou seria bafio?). O Resende aqui da contabilidade que nos acompanhava, sendo um asmático crónico caiu fulminado no chão e agarrado ao cartão de sócio do Benfica só teve tempo para dizer, “Deixo o meu lugar na bancada MEO ao afilhado da minha porteira”.

Ainda não refeitos do choque, eis que se abre a porta do 1201, donde sai um individuo aparentado do homem de cro-magnon (mas com pior aspecto) com um bigode preto seboso, de calções às flores, calçado de sandálias e meias brancas, carregando um grade de “mines” que diz para o interior do quarto “Ó Ilídio, estás-me a espetar a cana de pesca, palhaço!”. Imediatamente atrás, sai o dito Ilídio com uma cana de pesca numa mão e uma série de utensílios pontiagudos na outra mão e um palito a sair do canto da boca. Enquanto andava deixava para trás um rasto de isco de pesca. O nosso rápido instinto de sobrevivência, permitiu-nos protegermo-nos atrás da esquina do corredor, antes que sermos vazados na vista pela perigosa cana do Ilídio. Por esta altura o Jorge da Informática começou a soluçar enquanto balbuciava “Eu quero voltar para o meu Facebook”. Maricas! Já não se fazem homens como antigamente. A Sandra dos Recursos Humanos (a única mulher que nos acompanhava na expedição) atacou nervosamente “Lembrei-me agora que tenho os salários de Agosto para processar, vou ter que regressar! Adeusinho!” e correu pela escada de incêndio acima, a uma velocidade que nunca julgámos possível. Isto da parte duma pessoa que quando temos mudanças aqui no papolias, diz sempre que não pode carregar pesos e vai para a copa tomar chá verde.

Com a perda deste segundo elemento e o colapso nervoso do Jorge, achámos que a expedição já não tinha condições para ser levada avante, pelo que resolvemos espetar uma bandeira que tínhamos, do tempo da nossa participação nos Jogos sem Fronteiras, no vaso de begónias do corredor e saímos a passo de corrida pela porta de emergência do Hotel.

Já agora, se algum trabalhador do Hotel Marisol ler esta crónica e quiser ter a amabilidade de nos mandar o Resende da Contabilidade, ficamos agradecidos!…

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Dicas para um Verão de M…
















Parece que também o São Pedro está falido e este ano não tem disponibilidade financeira para “abrir” o Verão. Por isso aqui deixamos algumas dicas para minimizar os efeitos depressivos deste par Crise-Verão de merda.

- Aproveite a água da chuva que cai para lavar a tenda de campismo que nunca tinha lavado na vida;

- Aproveite o facto de estar frio para usar aquela camisola de gola alta que lhe ofereceram no último Natal;

- Aproveite o céu estar nublado para fazer a manutenção anual dos seus óculos escuros;

- Aproveite as rajadas de vento para poupar combustível, desengatando o carro sempre que conduzir a favor do vento na viagem de ida para férias;

- Aproveite o aparecimento de nuvens para fazer interessantissimos passeios turísticos nos corredores do seu hotel. Descubra a fauna que habita estes espaços;

- Aproveite as baixas temperaturas para beber cerveja gelada sem ligar o frigorífico;

Força! Desfrute a chuva e o vento deste espectacular Verão… Divirta-se!