Afinal o Porto é fantástico!

Tenho que dar o braço a torcer, o Porto é fantástico. Eu como sou Alfacinha tinha alguns preconceitos, mas agora alterei a minha opinião. Visitei a cidade e fiquei encantado. O ambiente calmo e acolhedor, a simpatia das pessoas, a luminosidade única, a proximidade do mar, fazem uma combinação quase perfeita. A relação com as montanhas, o casario baixo, aglomerado e caótico, mas típico na zona do centro. A área dos pescadores, as vendedoras de peixe, os hotéis e restaurantes castiços, os mercados, as ravinas, a famosa torre. Fiquei também impressionado com os barcos típicos, únicos nesta cidade. Tudo isto contribui para o ambiente único e fantástico do Porto, criando uma atmosfera intensa e característica. Como senão, posso apenas apontar o tráfego rodoviário que encontrei para chegar ao centro, que é um pouco confuso, mas isso deve-se principalmente á estreiteza e sinuosidade das ruas.

Pois é, o Porto (ou Portu) na ilha da Córsega é Fantástico!

Astérix (e eu) na Córsega

Pois é estou na Córsega em Cargese, e estou a adorar, mas não estou sozinho. Ontem á noite enquanto esperava ansioso no bar pelo resultado final do jogo Benfica-Setúbal (tentava desesperadamente ter net) eis que se senta ao meu lado o Astérix (o próprio, não era o Chalana).

Com o seu farto bigode loiro e duas tranças também loiras (só não trazia o capacete alado), deslocou-se ao pé de mim e pediu-me lume. Respondi no meu francês, do liceu D. Dinis (podia ter sido pior, por exemplo da Escola Secundaria da Reboleira) que não fumava. Ele não desarmou e perguntou-me se era a primeira vez que estava na Córsega, mas antes que eu conseguisse responder, dissertou:

“A minha Corsica (percebi que era Córsega em Corso) é a quarta maior ilha do Mediterraneo, depois da Sicília, Sardenha e Chipre. Infelizmente é presentemente uma região administrativa desses C....... dos Franceses. Ele parou para respirar e eu disse nervoso “Pode desabafar á vontade eu também não gosto deles”. Ele continuou sem qualquer complacencia para comigo.

“Esta minha bela ilha com mais de 200 praias paradisíacas, e com uma enorme cadeia de montanhas ricas em florestas, tem o seu ponto mais alto no Monte Cinco com 2700m de altitude. A ilha está separada da Sardenha pelo Estreito de Bonifácio. E infelizmente só é conhecida por ter sido berço desse Couchon do Napoleão, que aqui nasceu em 1769 em Ajaccio, (que é hoje a capital) um ano após termos sido ocupados por esses C........ dos Franceses”.

Olhei em volta para ver se o Obélix estaria por perto, mas nem sinal dele. O Astérix Corso voltou à carga. “Bom conforme estava a dizer, Ajaccio alem de ser a Capital da ilha, é também capital da Córsega do Sul, enquanto Bastia, que é a segunda maior cidade é a Capital da Córsega do Norte”

Foi então que pensei para comigo “Olha aqui também há guerra Norte-Sul”, “Quem será o Pinto da Costa cá do sitio?”. O Astérix Corso no entanto continuava a falar, de olhos fixos no infinito. “Nós aqui somos muito poucos, o território é quase despovoado (31 habitantes/km²). Somos conhecidos pelos nossos enchidos, queijos, figos e castanhas, mas infelizmente cada vez vivemos mais desses C........ dos turistas. Odeio turistas” disse ele. Eu pensei para comigo “Então mas tu não odiavas romanos?”, mas achei mais prudente dizer antes “Eu também odeio esses gajos. Eu estou aqui em negócios” menti eu com quantos dentes (mais o aparelho) tinha na boca.

Ele olho-me de soslaio, e disse enquanto se levantava “Bom se não tens lume vai....” Infelizmente esta ultima palavra não percebi, mas foi qualquer coisa que a minha professora de Francês não me ensinou (e também não vinha nos livros). Por isso suspirei desiludido e pensei “Afinal os Corsos até que são simpaticos”. Mas quando tentei retribuir o educado cumprimento, já ele se tinha esfumado, tão misteriosamente como tinha aparecido. Verifiquei então, que já tinha emborcado três caipirinhas e que milagrosamente o meu computador tinha rede, pelo que finalmente tive net. Quando vi o resultado (3-0 para o Benfica) e vi que o Roberto tinha defendido um penalti?!!!.... não tive duvidas que estava com alucinações, pelo que me fui deitar imediatamente...

MEDITAÇÃO TRANSCENDENTAL

10 Exercícios para as Férias

Aproveite as férias para exercitar a mente através da meditação. Comece com exercícios fáceis e vá aumentando o grau de dificuldade dos exercícios até ao desafio final.

Exercício 1 (grau: fácil) – Imagine as mulheres na praia sem bikini

Escolha um local estratégico na praia, sente-se na areia olhe para um espécime humano do sexo feminino (poderá ser do sexo masculino se preferir), olhe fixamente para o corpo do referido espécime, semicerre os olhos e tente imagina-lo sem qualquer peça do bikini. Não precisa de fazer com todas as mulheres, faça só com as que mais lhe convier. Nalguns casos talvez seja boa ideia fazer o exercício deitado na areia de barriga para baixo...

Atenção, não faça este exercício com mulheres com mais de 80 anos pois poderá provocar lesões irreparáveis no cérebro.

Exercício 2 (grau: fácil) – Imagine que o seu carro é um Ferrari vermelho

Vá até à sua garagem ou local onde se encontra estacionado o seu carro. Coloque-se lateralmente ao mesmo, a cerca de 10m de distancia. Semicerre os olhos e imagine que o seu carro é um Ferrari vermelho (o modelo poderá ser qualquer um do seu agrado posterior a 1998). Neste exercício, não basta imaginar um Ferrari, terá que ser vermelho, pois com esta cor o esforço cerebral é maior.

Exercício 3 (grau: fácil) – Imagine que é deputado na Assembleia da República

Coloque-se em frente ao seu televisor a uma distancia de 2m e sintonize o canal Parlamento. Concentre-se numa bancada de deputados à sua escolha. Feche os olhos e imagine que é deputado e está sentado nessa bancada a dormir, a ler o jornal, ou a navegar na Internet. Quando um seu colega de bancada falar, acorde, levante-se e aplauda energicamente.

Exercício 4 (grau: moderado) – Imagine o Mário Crespo a fazer perguntas inteligentes

Ás 21h de um dia á sua escolha, sente-se em frente ao seu televisor a cerca de 2m de distancia. Sintonize o canal SIC Noticias, verifique que se trata do programa “Jornal das 9”. No momento em que aparecer o Mário Crespo, feche os olhos e imagine este jornalista a entrevistar um qualquer convidado (não escolha o José Sócrates pois poderá perder o controlo da situação). Imagine então o Mário Crespo, a fazer perguntas cujo grau de inteligencia seja superior ao de uma criança de 10 anos. Atenção, não faça este exercício por um período superior a 5 minutos, pois poderá ser mentalmente desgastante.

Exercício 5 (grau: moderado) – Imagine o Cristiano Ronaldo vestido com roupinha da Zara

Pegue numa qualquer revista de mexericos e certifique-se que tem o Cristiano Ronaldo em alguma pagina (o que não é difícil). Abra a revista na pagina onde o futebolista apareça. Fixe os seus olhos nas peças de roupa de extremo bom gosto que ele concerteza terá vestido. Feche os olhos e imagine-o vestido com peças de roupa da Zara, daquelas mais baratinhas e mais discretas.

Exercício 6 (grau: moderado) – Imagine o Fernando Mendes magro

Entre as 18h e as 19h coloque-se em frente ao seu televisor e sintonize a RTP1. Verifique que está a dar essa pérola televisiva que é o “Preço Certo”. Concentre-se na figura do Fernando Mendes (não confundir com as assistentes que seguram nos prémios). Feche os olhos e imagine o mesmo individuo com menos 100kg e com menos 1 metro de perímetro na zona abdominal (imagine que as roupas também encolhem para evitar visões desagradáveis).

Exercício 7 (grau: difícil) – Imagine que está a beber um Barca Velha 1966

Desloque-se ao supermercado mais próximo e adquira uma embalagem de vinho tinto barato tipo “Teobar” ou equivalente. Regresse a casa, abra a embalagem, e deite ou pouco num copo de pé alto. Leve o copo á boca, e beba um golo desse liquido a que alguns chamarão vinho. Deguste, feche os olhos e imagine que está a beber um Barca Velha 1966.

Exercício 8 (grau: difícil) – Imagine o Pinto da Costa equipado à Benfica

Este exercício exige já um grau de concentração muito elevado e tem associado algum grau de perigosidade psíquica. Comece por comprar um qualquer jornal desportivo em que apareça o Pinto da Costa. Abra o jornal na pagina onde apareça o presidente do FCP. Concentre-se nessa figura, feche os olhos e imagine-o equipado à Benfica. Faça ainda um esforço mental suplementar e imagine-o com um largo sorriso no rosto.

Exercício 9 (grau: difícil) – Imagine a Manuela Moura Guedes jornalista

Este é um desafio verdadeiramente audacioso. Pegue numa qualquer revista cor-de-rosa tipo “Caras” ou “Nova Gente” em que apareça a Manuela Moura Guedes. Abra a revista numa pagina que tenha fotografias desta personagem. Feche os olhos, e imagine uma carteira de jornalista emitida em nome da Manuela Moura Guedes (incluindo a fotografia). Não poderá ser um documento falso, terá que ser genuíno e com data de validade actualizada.

Exercício 10 (Desafio final) – Imagine o Sporting campeão

Este exercício é de um grau de complexidade superior, por isso assegure-se que apenas o faz quando tiver realizado com êxito todos os anteriores.

Desloque-se à praça Marques de Pombal ou alternativamente á Praça do Município e coloque-se num local estratégico, que abranja com a sua visão toda a praça. Feche os olhos e imagine um autocarro aberto, com todos os jogadores do Sporting a chegar à praça. Faça um esforço ainda maior e imagine o capitão do Sporting (seja ele quem for) a erguer o troféu de Campeão Nacional.

Não tente este exercício em casa sozinho. Devido à complexidade do exercício, assegure-se que tem ao pé de si alguém para lhe prestar auxilio em caso de “blackout” cerebral

CITAÇÃO DO DIA

“Tá bem que o palhaço do Cavaco pediu aos Portugueses para fazerem férias cá dentro, mas não era preciso virem todos para aqui!”

Banhista ao chegar à praia de Quarteira, Agosto 2010

A Naifa - Monotone

WC Pato Fresh 2010

Prova cega por José António Palrador

Já conheciamos o famoso Luis Pato 2005, mas fomos agora supreendidos pelo agradavel WC Pato Limão 2010, da empresa F.Lima da região demarcada de Alfragide. Produto oriundo das castas Benzisothiazol e Nitropropano, proveniente de solos industriais arenosos e xistosos da Amadora.

Cor não muito Rubi, aroma exuberante e complexo com notas balsamicas e empireumaticas de Baga, leves toques de cacau oriundos dos contentores de plastico onde estagiou 2 semanas antes de ser engarrafado, em frascos também de plástico. Na boca é um liquido de grande volume, com uma estrutura marcada pelos taninos agudos e firmes provenientes do acido citrico. Muito convincente do ponto de vista aromático com as componentes floral e silvestre valorizadas pela suavidade do limonene. Enorme envolvência gustativa com a firmeza ácida a equilibrar muito bem a doçura do bromo. Termina longo, podendo mesmo provocar o vómito. Temperatura ideal de consumo entre os 16ºC e os 18ºC. Acompanha maravilhosamente um rato almiscareiro estufado com bolotas, ou uma perdiz empalada no forno com baldroegas.

Apresenta-se uma bebida moderna, sensual e muito sedutora, que pode ser utilizada para guarda pois tem potencial de evolução para isso, mas tenha atenção à data de validade da embalagem.

Tensioactivos aniónicos: 5%

Alcool: teor desconhecido

Acidez Total: desconhecida

pH: desconhecido

Pontuação: 17

À NOITE NO MUSEU

Não, não se trata do filme com o Ben Stiller e que se passa no Museu de História Natural de Nova Iorque, mas sim de uma iniciativa do IMC que já vai no terceiro ano e que procura levar as pessoas aos museus à noite. Efectivamente é uma iniciativa de louvar e que se iniciou em 2008, envolvendo na altura quatro museus da capital. No ano seguinte a iniciativa continuou e foi alargada a diversas outras regiões do País. Este ano continua com a designação de “5as à noite no Museu” tendo sido alargada a mais de 20 palácios e museus de diversas regiões do País. Efectivamente, todas às 5as feiras entre 25 de Junho e 24 de Setembro, entre as 18h00 e as 23h00, está disponível uma programação bastante variada, onde se destacam espectáculos de musica, dança, teatro, gastronomia, exposições, visitas encenadas e observações gastronómicas.

Esta iniciativa que é de louvar, pois procura levar as pessoas aos museus à noite, atendendo ao facto que a disponibilidade durante o dia é reduzida uma vez que as pessoas se encontram a trabalhar.

Mas agora reparo! a trabalhar de 25 de Junho a 24 de Setembro?!!...Mas então nesta altura as pessoas não estão de férias?!!... Mas então se estão de férias, poderiam ir aos Museus durante as hora normais de expediente!!!... Então não seria mais inteligente fazer a iniciativa durante o resto do ano, ou pelo menos num período em que as pessoas não estivessem a banhos?!!... OK não percebi, se calhar é para os turistas. Mas nesse caso se é para os turistas, e se eles vão aos Museus de noite que fazem durante o dia?!!... Espera aí, se calhar as discotecas e bares passam a abrir de dia e os Museus à noite. Pois, grande ideia! deve ser isso, já percebi!!! Mas então também devíamos ter os correios, as repartições de finanças, os serviços públicos a abrir à noite.

Bom fiquei confuso, o que fará o ICN a abrir museus à noite numa altura em que as pessoas não estão, quando se sabe que mesmo quando estão, as pessoas não vão aos museus?

Será que há Ladies Night em algum dos museus? E qual será o DJ convidado no Museu do Coches?

Bom se quiserem saber toda a programação vão a http://www.ipmuseus.pt/

João Pinga

CITAÇÂO DO DIA

“Não há mulheres feias, nós é que ainda bebemos pouco”

Rouxinol Faduncho, Tertúlia na tasca do Zarolho, 12/09/2008

DICIONÁRIO LINGUÍSTICO

FAIR PLAY

Francisco Stromp (Sporting) e Cosme Damião (Benfica) antes
do apito inicial para o derbi de 1908, ganho pelo SLB por 2-0

“Fair Play” é uma expressão inglesa, que segundo o dicionário Inglês-Português Online da Porto Editora, quer dizer “honestidade no modo de agir” ou “aceitação de um resultado ou de uma situação adversa”. Não é estranho o facto desta expressão “Fair Play” não existir (ou não ter tradução directa) em Português. Efectivamente, mesmo a tradução livre “jogo limpo” não quer dizer exactamente a mesma coisa. E porque não existe a expressão “Fair Play” em português? Pura e simplesmente porque não precisamos dela, não a utilizamos. È do conhecimento corrente de qualquer verdadeiro portuga, que essa mariquice se aplica a apenas a ”bifes” e estrangeirados. Nós por cá sabemos o que nos custa ganhar (seja lá o que for), e sabemos bem tudo aquilo que temos que fazer, para atingir esse objectivo divino, que é o ganhar a qualquer preço. Sabemos bem, que devemos seguir o exemplo dos nossos antepassados. Como fez D. Afonso Henriques, que não hesitou em bater na mãe para ganhar a Batalha de São Mamede e assim iniciar a nossa história. Também os seus descendentes (os Sanchos e os Afonsos que se seguiram) mostraram muito pouco “fairplay”, quando empurraram os coitados dos Mouros (que já á alguns séculos aqui faziam a sua vidinha) para África, ganhando assim mais uns terrenozitos para a lusa pátria. Alguns séculos depois, o grande Marquês de Pombal, não primou certamente pelo “fairplay” na sua contenda com os Távoras. Muito mais tarde, também Salazar desprezou completamente o “FairPlay” para com os seus adversários políticos, criando uma das mais longas ditaduras de que há memória na história da humanidade. E nos nossos dias, no desporto mudámos alguma coisa? Infelizmente não, acho que está tudo dito quando a personagem que há mais tempo se movimenta nesta área no nosso país, é um tal de Pinto da Costa!. Mas quando olhamos para esta bela fotografia do principio do sec.XX, retratando um dos primeiros Benfica-Sporting realizados em Lisboa, não podemos deixar de sentir alguma mágoa pelo facto de além de importarmos a modalidade “Football” e que tão bem traduzimos para português e criamos a bela palavra “Futebol”, não tenhamos também importado o “FairPlay” e criado a palavra “Jogunesto” (leia-se Jogo-honesto) que tão bem ficaria na nossa língua e nos nossos hábitos.

João Pinga

PASSATEMPO JOÃO MOUTINHO DESCUBRA AS DIFERENÇAS

As imagens seguintes referem-se a João Moutinho (Sporting) e João Moutinho (Porto) e contêem 6 diferenças, descubra-as e ganhe uma bebida oferecida e exclusiva deste blog – Um WC Pato com agua tónica.

SOLUÇÕES APRESENTADAS ABAIXO

SOLUÇÕES PASSATEMPO JOÃO MOUTINHO

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Crítica literária

Lista Telefónica de Lisboa Residentes
Critica literária por Francisco José Piegas

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prós [riqueza de personagens]

contras [obra algo maçuda e de difícil digestão para os menos literados]

Publicado pela editora Portugal Telecom, este segundo livro da saga da PT, que já nos tinham brindado com o fenomenal “Paginas Amarelas”, vai já na 98ª edição e é sem duvida um dos livros mais lidos na literatura deste país à beira mar plantado. Fascinante pela riqueza de personagens que apresenta (mais de 50 mil), e pela referencia telegráfica a inúmeras ruas, avenidas, praças, pracetas, becos e outro sem numero de espaços físicos existentes nesta nossa bela capital. A narrativa é original, pela forma com que passa quase despercebida ao menos atento dos leitores, e surpreende o leitor pela quantidade de frases curtas e concisas, onde se conseguem identificar sem qualquer duvida, os espaços onde as personagens habitam. O autor vai inclusive mais longe, e brinda-nos ao mesmo tempo, com uma descrição quase compulsiva dos números de telefone das personagens que pululam ao longo da obra.

Entrando mais a fundo na obra, verificamos que a mesma começa com um misterioso Abade António Bergano, residente na rua Gil Vicente nº2, 1ºDto, e que lança a duvida sobre o porquê da sua introdução na linha narrativa (falar em linha narrativa neste caso talvez seja um pouco audacioso), uma vez que esta personagem não mais aparece referenciada ao longo do resto do livro. Já mais adiante, na pagina 75, somos surpreendidos, por um não menos misterioso Salvador Caranguejeiro, residente na rua Cidade Vitor Cabral, lote 44, 2ª D, esta personagem mais uma vez esfumace-se na linha narrativa, uma vez que também dela, não nos é dada mais qualquer indicação, sobre a sua existência até ao final da obra. Parecendo deste modo que o autor, brinca com a capacidade de concentração do mais atento dos leitores. Mas é na pagina 123 que o mistério se adensa, com a entrada em cena de três personagens chave, os enigmáticos Perpetua Rosa Galinha residente na Rua Embaixador nº12, 1º, e ainda Coelho Galinho, residente na Travessa do Convento de Jesus, nº27, 1º e Cabrita Galinho, residente na Calçada dos Mestres, nº55, 2ºE. Destes últimos dois personagens, o autor deixa a duvida sobre se serão irmãos, ou se existirá algum grau de parentesco entre eles. Mas é no final da obra, que o leitor é surpreendido com o aparecimento da Srª Zwiers, Silvia Lee, residente na calçada da Graça nº11, 1º, este que é o ultimo personagem do texto e que aparece na ultima pagina do livro, consegue lançar mais uma vez a duvida no leitor, pois o livro termina abruptamente com este nome, sem que o autor esclareça o leitor sobre a missão desta personagem.

Da leitura desta obra de fundo, fica-nos o denominador comum que é a completa ausência da descrição de emoções, o que sem duvida é uma alegoria à fragilidade das relações humanas nos nossos dias.

Resumindo, uma obra a não perder e que inclusivamente tem um papel ecológico na sociedade, nomeadamente na época das castanhas.

Editora Portugal Telecom

Gratuito

DICAS PARA AS FÉRIAS - JAVARD AIR A MELHOR COMPANHIA LOW COST DO MUNDO

TOP 10+MENTIROSOS

Actualizámos o nosso top 10 +Mentirosos (actualização de Agosto).
Convidamos todos os seguidores a contribuírem com sugestões para este ranking.
Coordenador: João Pinga

1º Lugar: “Os impostos não irão aumentar”, José Sócrates (1º Ministro)

2º Lugar: “O Sporting é o meu clube do coração”, João Moutinho (Jogador de futebol)

3º Lugar: “Este barco é inafundável”, Edward Smith (Capitão do Titanic)

4º Lugar: “Este blogue é idóneo e só nos interessa a verdade”, João Pinga (Coordenador do Blogue)

5º Lugar: “A crise acabou!”, Manuel Pinho (Ministro das Finanças)

6º Lugar: “Existem armas de destruição macissa no Iraque” George W. Bush (Presidente dos EUA)

7º Lugar: “Só lhe dei um comprimido para dormir”, Conray Murray (Médico de Michael Jackson)

8º Lugar: “Nunca ofereci fruta a árbitros”, Pinto da Costa (Presidente do FCP)

9º Lugar: “A campanha eleitoral para as presidenciais ainda não começou”, Cavaco Silva (Presidente da República)

10º Lugar “Não temos qualquer proposta pelo Miguel Veloso”, Costinha (Director Desportivo do SCP)

Exclusivo – Entrevista com o responsável pela empresa que faz a manutenção das viaturas dos Bombeiros

Mais um acidente com viaturas de bombeiros
Publico 9/8/2010


Exclusivo – Entrevista com o responsável pela empresa que faz a manutenção das viaturas dos Bombeiros


Já devem ter reparado ultimamente os inúmeros acidentes com carros de bombeiros que se encontram em deslocação, ou de regresso de incêndios ou em actividade de combate aos mesmos.
Tal facto faz com que as nossas matas sejam locais cada vez mais perigosos para se frequentar, uma vez que ou nos arriscamos a ser surpreendidos por um incêndio, ou nos arriscamos a ser colhidos por uma viatura dos bombeiros desgovernada.
Mas nem a propósito, tenho um amigo que trabalha no DN, e que me fez chegar uma entrevista feita pelo Mário Crespo ao responsável da empresa que faz a manutenção das viaturas de bombeiros Sr.Carlos Salsinha. Esta entrevista foi censurada pela administração do jornal, devido a pressões externas governamentais, que não entendo.
Peço pois sigilo na leitura e divulgação da mesma.
João Pinga


Mário Crespo - Certamente terá reparado no elevado número de acidentes com viaturas de bombeiros que ultimamente se têm verificado. Quais os seus comentários a este facto?
Carlos Salsinha – Não tenho nenhum comentário especial a fazer, parece-me normal...
MC – Normal?!!...mas não lhe parece estranho a quantidade de acidentes. Não tem nenhuma explicação para as causas de tais acidentes?
CS – Eu acho que temos que aguardar pelos resultados dos inquéritos. Mas desde já afirmo que muitos factores têm sido negligenciados nestes casos.
MC – Negligenciados? Pode especificar?
CS – Não me cabe a mim especificar, mas sempre digo que há aspectos que nunca foram referidos e que me parecem importantes. Por exemplo, a velocidade a que se deslocam as viaturas. Já reparou, que alguns dos incêndios se dão no interior de localidades, onde o limite de velocidade é muitas vezes 50km/h. Ora as viaturas dos bombeiros nunca respeitam estes limites, nem nas localidades nem fora delas.
MC - !!!!! Mas não lhe parece que se os bombeiros se encontram em combate a incêndios não poderão respeitar esses limites! Senão corriam o risco de chegar tarde de mais, não lhe parece?
CS - É a sua opinião que não a minha. Se todos nós temos que respeitar, porque não respeitam eles? Ainda no ano passado fui multado porque ia a 190km/h para o casamento da minha irmã e levava as alianças. Também não lhe parece que este é um motivo de força maior?
MC – Prefiro não comentar...
CS – Alem disso, já alguém viu agentes da autoridade a fazerem testes de alcoolemia a bombeiros em pleno combate a incêndios? Não, pois não. Pois quem me garante que eles não se encontram alcoolizados?
MC – Em pleno incêndio?!!... Está a brincar com certeza, pois é sabido que eles só bebem leite...
CS – Ora ainda bem que fala nisso, já alguém verificou as condições em que esse leite se encontra? Com o calor do incêndio de certeza que é leite azedo. Ora é sabido que o leite azedo contém ácidos e álcool etílico saturado, o que conduz a graus de alcoolemia extremamente elevados. Ainda no ano passado, o marido da minha porteira bebeu leite azedo e passou a noite a vomitar pelo nariz e a dizer que estava a ver gafanhotos cor-de-rosa vestidos de bailarinos e o João Moutinho equipado à Porto. Ora os gafanhotos cor-de-rosa ainda é como o outro, agora o João Moutinho equipado á Porto sabemos que isso são alucinações!
MC – Então acha que o leite azedo poderia ser responsável pelos acidentes?
CS- Eu não acho nada, a comissão de inquérito é que tem que se pronunciar.
MC- E em relação às operações de manutenção das viaturas? Tem alguma coisa a dizer sobre este assunto?
CS- O que eu posso assegurar às pessoas é que estes acidentes não tem qualquer relação com a manutenção que foi feita nas viaturas. Estou em condições de assegurar que todos os procedimentos de manutenção foram os correctos e foram realizados nos períodos correctos de vida das viaturas.
MC- Mas alguns bombeiros queixam-se dos sistemas de travagem...
CS- Esses palhaços não sabem é travar, não sabem que não basta por o pé no travão, é preciso travar com o acelerador! Senão estas viaturas que são muito pesadas e antigas podem não travar.
MC-Travar com o acelerador?!!!..
CS- Sim travar com o acelerador, eu já avisei que nalgumas viaturas o travão e o acelerador estão trocados!
MC- Trocados??!!!....
CS- Sim, desde que ultimamente com a falta de mão-de-obra tivemos que admitir Ucranianos nos nossos serviços, surgiram algumas dificuldades na montagem de alguns componentes. É que os procedimentos de montagem do nosso manual de qualidade estão escritos em português, e como os Ucranianos não percebem nada de português às vezes as montagens não correm tão bem como nós desejávamos....

Saúde dos funcionários públicos custa 470 milhões de euros

OE 2011
"Saúde dos funcionários públicos custa 470 milhões de euros"
DN  09/08/10

Hoje fui surpreendido por esta notícia. Segundo o nosso Ministro das Finanças Sr Prof Dr Teixeira dos Santos, os custos de saúde dos funcionários públicos foram orçamentados em 470 milhões de euros, no Orçamento de Estado para 2011.
Ora aqui está mais um exemplo da incompetência do governo, senão vejamos. É sabido que a maioria dos funcionários públicos não faz "a ponta de um corno" pelo que a sua produtividade é quase tão pequena quanto a competência técnica do Carlos Queiroz. Exceptuam-se claro, os motoristas de Secretários de Estado e de Chefes de Gabinete, pois esses são fundamentais na sua função de manter os carros de alta gama em circulação. Insiro ainda neste grupo fundamental de produtividade, também todos os funcionários públicos que passam as horas de serviço no messenger, no twitter, no facebook ou no HI5, pois deste modo diminuem os custos associados às chamadas telefónicas e de telemóvel, contribuindo assim para o controlo do deficit nacional.
Mas voltemos à ideia inicial, se a saúde destes funcionários custa esta "pipa de massa", porquê pagar? Não seria uma excelente medida de gestão cortar completamente nestes gastos? Esta medida iria permitir que a lei da sobrevivência das espécies (há tanto tempo enunciada por Darwin e que tão bons resultados tem dado no Afeganistão) entrasse em acção fazendo sobreviver os "fortes" (aqueles que poderão realmente trabalhar) e eliminando os "fracos" (autênticos parasitas do funcionalismo publico).
Esta medida, teria ainda como consequência secundaria, a diminuição do número de funcionários na administração publica, contribuindo mais uma vez para a diminuição do deficit. E como se não bastasse, contribuiria também para a diminuição substancial das listas de espera para intervenções cirúrgicas nos Hospitais.
Mas não, em vez de seguirem esta medida de não pagar "nem mais um chavo" para a saúde desta gente, vão numa medida de duvidoso interesse para a Nação, pagar os tratamentos, as intervenções cirúrgicas, as operações às cataratas, etc que esta cambada necessita.

Perante mais esta manifestação de incompetência, digo - Demita-se senhor Ministro das Finanças.

Bom agora tenho de acabar, pois tenho uma amiga a "dar-me toques" no messenger e às 17h tenho uma consulta para preparar a operação para retirar o "ferro" que tenho na perna...

Até depois...
João Pinga